Depois
do sucesso de K1 na temporada passada de “Malhação – Viva a Diferença”, Talita
Younan já tem outro papel garantido em novelas na Rede Globo. Em “O Tempo Não
Para” ela será a periguete Vera Lúcia, uma típica jovem que “pega e não se
apega” que promete bagunçar a vida de muitos rapazes, se envolverá em confusões
por conta de seu mau comportamento e perderá uma bolsa de estudos depois de colar
com a turma de playboys da novela.
Talita Younan será periguete na próxima das sete Foto: Lucas Dalvan/Divulgação
“Sou muito grata a K1, uma personagem que foi um
divisor de águas pra mim. Ainda não sei muita coisa sobre a personagem, mas
tenho certeza que a Vera Lúcia vai causar porque eu vou dar o meu melhor”, fala
Talita. “O Tempo Não Para” será a próxima novela das sete, com previsão de
estreia para julho, no lugar de “Deus Salve o Rei”. A autoria é de Mário Teixeira.
Com a interrupção
do Governo Dilma Rousseff, novas esperanças se formaram em torno de um novo
governo que seria exercido por seu vice, Michel Temer. Ele, que vinha de acusações
de golpe pela própria presidente afastada através de um processo de
impeachment, teve o dever de restaurar o sistema político e acrescentar renovo
a um povo descrente em meio à crise política e econômica vivida pelo país.
Neste cenário,
além de cortes em alguns cargos dentro do Governo, Temer resolve dar fim ao
Ministério da Cultura, sendo absorvido pelo Ministério da Educação, o que seria
chamado de Ministério da Educação e Cultura, tornando agora a parte cultural
uma Secretaria, medida que fez parte de um conjunto de 11 cortes em Ministérios.
Com isso, lhe gerou uma onda protestos pedindo sua retirada do poder e a volta
da Cultura por artistas conceituados como Caetano Veloso e Erasmo Carlos, além
do movimento cultural como um todo.
As manifestações eram
realizadas principalmente no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, onde
se insta-la o MinC, mas ocorreram em mais de 20 capitais pelo país.
Volta
do MinC
A volta do Ministério se deu em maio, com a promessa de
continuação do que já vinha sendo feito de progresso no meio, criação de novas
práticas que se fizessem necessárias e a indicação de um novo ministro, Marcelo
Calero.
Mas
afinal, no que devemos pensar com esse retorno do MinC?
- Cobranças de fiscalização a medidas de prática de
incentivo a cultura;
- Reforma das mesmas, tornando maior sua eficácia;
Em
um mundo onde a cultura tem se tornado o de menos, a divulgarmos se transforma
em algo revolucionário. Independente se ela se encaixa em uma ou outra
denominação, classifica-la nunca foi importante, mas sim senti-la e mostrá-la.
Muito além desses muros que nos cercam todos os dias, que possamos dar significado
a ela e de vez criarmos morada, um novo teto a renovação de valores e de
respeito principalmente.
Hoje,
quem veio dar voz a cultura é Rommel Cerqueira, ou Nino Vergal, como queira. Professor,
com Mestrado em Processos Artísticos e Contemporâneos e vocalista na banda Qu4rto
Teto, Vergal fala um pouco de sua opinião sobre as questões da cena
independente, criação de novos paradigmas culturais, além de seu próprio
trabalho.
Sente-se e
acompanhe a entrevista tomando um bom café:
Pra você hoje,
quem é Nino Vergal?
Nino Vergal surgiu como uma ideia e não
necessariamente uma pessoa. Foi uma forma que eu encontrei para aglutinar todo
o meu fazer artístico dentro de um conceito de autoria. Essa ideia me permite
tanto um trânsito livre por formatos de expressão, como trocas e contaminações
irrestritas com meus pares artísticos. Nino Vergal é na verdade uma legião de
indivíduos e possibilidades.
Com base na sua
experiência de Mestrado em Processos Artísticos Contemporâneos, integrante da
banda de rock Qu4rto Teto e professor, qual seria melhor definição da palavra
“cultura”?
Acredito que palavra "cultura" é
uma palavra bastante abrangente em termos de alcance de significado e em termos
de exemplos práticos. No fundo, essa palavra abriga a pluralidade já em sua
gênese, se pensarmos que sua definição pode se basear na noção de práticas
compartilhadas em grupo. Dentro desse prisma, o leque de possibilidades e
exemplos pro que chamamos "cultura" é vastíssimo, mesmo que
socialmente (e dentro de uma ideia de uma estrutura do capital) possamos
assistir tentativas de direcionamento dicotômico sobre boa e má cultura - não
só por um quesito de mercantilização como também por um viés de construção
ideológica de comportamento, que busca ser majoritário e, consequentemente,
controlador.
Contudo, essa palavra (e tudo o que ela
representa) sobrevive escapando de tais tentativas claustrofóbicas, pois sua
conceituação vem do campo prático - e não teórico -, e nesse território a
produção de significados, costumes e comportamentos é um animal selvagem e
liberto.
Com a
transformação do Ministério da Cultura em Secretaria, como enxerga o futuro do
cenário cultural, principalmente em relação a programas de incentivo?
Acho que vivemos hoje em dia um grande
problema retórico. Somos uma sociedade integralmente vinculada e viciada em
palavras, títulos e designações. Temos extrema dificuldade de conviver com
mudanças. Somos eternamente desconfiados, em virtude do nosso próprio passado
como nação.
A grande questão não envolve unicamente a
transformação ou não do Ministério da Cultura em Secretaria. Envolve saber se a
nova gestão governamental será honrada o suficiente em cumprir compromissos já
adquiridos no setor artístico e educacional e se continuará estimulando o
desenvolvimento desses setores.
Temos uma enorme dificuldade, nesse país, de enxergar o caminho artístico como
um possível e real caminho profissional, como acontece em tantas outras áreas
de saber.
Ainda perdura uma visão extremamente
positivista que mede o valor de uma área por produtos palpáveis e concretos -
isso inclusive contribui muito para uma mudança de perspectiva na produção de
arte, calcada muitas das vezes em monetarização, em detrimento do seu próprio
fazer.
É preciso ter em mente que o real produto de
uma construção artística escapa à apreensão. As entrelinhas poéticas de um
trabalho inoculam pensamentos e fomentam ações práticas de dentro para fora de
cada indivíduo, como um vírus. E é desse vírus que, no caso brasileiro, os
governantes tem receio.
Lamento por isso.
Um amigo certa vez me disse que não existe
país subdesenvolvido. O que existe é país sub-gerenciado.
Somos um potente país sub-gerenciado.
Espero que a mudança do Ministério da Cultura
para Secretaria seja só mais um problema puramente retórico. Mas no fundo do
meu peito... temo que não seja e isso me preocupa bastante.
Por outro lado, fico me perguntando também sobre a idoneidade de certas
seleções e certos editais públicos. Sobre parcerias duvidosas. Sobre alianças
escusas. Sobre mudanças que ocorrem da noite pro dia. Tanto no Mainstream como
no independente.
E me pergunto se a coisa anda sendo conduzida
com o mesmo nível de honestidade como a que exigimos da classe política.
Ficaríamos horas divagando sobre esse
assunto... (risos)
Foto: Vidal Vidal
Na sua opinião,
o que é boa música hoje no Brasil?
Acho que essa é a pergunta mais difícil de
todas. (risos)
Digo isso porque tenho minhas preferências
musicais, mas não posso me basear unicamente nelas para responder a essa
pergunta.
John Cage disse certa vez que o que existe é a música. Ser boa ou ruim é só um
adjetivo que proferimos baseados em nossa vivência particular. É uma
pré-concepção.
A análise de uma música envolve para mim,
saber os intuitos e os conceitos pensados pelo seu autor. Qual era a intenção?
Qual era a questão?
E isso serve tanto para a letra como para a harmonia.
O erro mais comum que percebo é a tentativa
de analisar todas as possibilidades musicais sobre um parâmetro único e
generalista de olhar.
Para mim, importa mais saber se há verdade
num trabalho. Se essa verdade é um questionamento ou problematização real do
artista a partir de sua ótica de mundo.
Importa se há conceito ou tentativas
artísticas de desenvolvimento estético e conteudístico do trabalho.
Mas objetivamente, se há um caminho possível
para músicos e para a própria música que eu não aprecio, é justamente quando a
canção é excessivamente plastificada e rasa... É quando características
essenciais de estilos passados são destituídas de seus conceitos geradores para
se tornar simplesmente um modismo esvaziado.
Só embalagem. Sem conteúdo.
Por isso reentrar na moda é sempre algo menor do que a primeira aparição.
Pois não tem a motivação política de ser o
que se é.
Como enxerga,
diante do turbilhão de acontecimentos políticos e econômicos, o posicionamento
cultural na sociedade?
De certa forma, acho bonito que estejamos num
tempo onde cada indivíduo tenha espaço para expressar sua própria opinião. Sei
que existem problemas quanto a isso, mas não podemos negar que ao menos hoje há
espaço para a fala.
E vejo que os artistas, assim como todos
aqueles ligados aos mais diversos setores da arte, não estão hesitando em expor
suas impressões.
Acho importantíssimo esse movimento.
Acho que toda opinião é política, pois se
trata de uma opinião individual dentro de um recorte temporal e de sociedade.
Não falo de política enquanto partidarismo.
Acho que a arte tem esse compromisso
implícito ao seu fazer, e dessa forma todo trabalho artístico é um trabalho
político também.
Contudo não podemos esquecer de conceder uma
audição gentil mesmo à falas que contradizem às nossas. Do contrário estaríamos
substituindo uma autocracia da fala por outra.
Veja bem: não estou dizendo que não devemos
ser combativos.
Só estou dizendo que ser combativo não é o mesmo que ser agressivo e opressor. Precisamos estar atentos para não nos tornarmos um espelho daquilo que
criticamos.
Foto: Emilia Alcoforado
Muitas
composições brasileiras, hoje em dia, são criticadas por falta de letra,
conteúdo ou musicalidade. Concorda com essas afirmações? Se sim, o que estaria
faltando: letra ou alma?
Não acho que estejamos passando por esse
problema não. Mas digo isso com uma vivência ativa no circuito independente.
Acho sim que o mainstream anda apresentando uma certa falência artística e um
certo esvaziamento, mas isso não autoriza a pensar em uma generalização brutal.
Acho que o que falta é espaço de visibilidade
idôneo para que muita gente boa possa expor seus trabalhos. Acho que falta nos
permitirmos a renovação.
Com esse movimento, garanto que iremos
descobrir grandes músicos e letristas geniais.
Como integrante
da Qu4rto Teto, como descreve o sentimento da banda com a participação da
música de vocês na Rádio Cidade?
É sempre uma sensação mágica poder vivenciar
a expansão dos alcances do nosso trabalho. Poder experimentar essa exposição do
resultado de um árduo fazer artístico.
Naquele momento a gente reflete sobre todo o processo que tornou o trabalho
possível e o peito bate suave e tranquilo.
Mesmo porque se trata de uma rádio referência para a nossa cena rock. Uma
plataforma indispensável para a apresentação e circulação dos trabalhos.
Felicidade é um sentimento maior que a
própria palavra.
Quais são as principais inspirações na hora de compor?
No que se refere à harmonia, temos uma preocupação estética muito grande. Pensamos sempre em como vai soar cada passagem e cada combinação.
Considerando que as referências de cada integrante são as mais diversas, nosso processo de composição termina sendo muito aberto e intercambiado entre as opiniões de cada integrante. As ideias de cada um são trabalhadas livremente por todos. Não há um norteamento vertical. Existe de fato horizontalidade.
Com relação à letra, somada à preocupação estética, há uma pesquisa cotidiana. Acho que nossas canções ora são simbolistas, ao sugerir pela combinação de palavras, a criação de paisagens visuais; ora são crônicas das nossas vivências - comentários desde que coisas íntimas até percepções gerais sobre circunstâncias da vida e do mundo.
Participaram do
Rock in Real. Explica um pouco do que é o evento.
Tivemos o prazer de participar de um evento
maravilhoso conduzido por nossos camaradas da banda Balba.
O evento ocorre num espaço icônico na Tijuca,
o Teatro Ziembinski, e o objetivo é se apresentar como mais um lindo espaço de
exposição dos trabalhos das bandas da cena carioca de rock independente.
Junto a isso, a cada edição, há também
exposições fotográficas, acrobacias aéreas durante as apresentações, ou seja,
mais um polo cultural disponível ao público carioca.
A estrutura é impecável, assim como o
trabalho desenvolvido pela galera da produção!
Como classifica
o som atual da banda?
Rock.Em transformação. (risos)
Mas Rock.
O que gostaria
de falar ao público?
Gostaria de agradecer o espaço, a oportunidade e dizer que duas coisas
tornam a arte possível: o artista e o público. Mas nessa relação o público é
peça fundamental.
Então, permitam abrir suas percepções para novas produções artísticas,
para novos pensamentos, para novas reflexões.
A internet possibilita uma estrada quase infinita de novos encontros
artísticos! Vasculhem ela! De ponta a ponta!
Não só isso...
Compareçam aos shows, aos espetáculos, às exposições, tanto nos espaços púbicos
como nos espaços privados.
O único caminho possível para mudanças reais, para nós enquanto indivíduos, e
para a sociedade enquanto coletivo, é uma revolução íntima. Precisamos mudar
por dentro. Nossas perspectivas, nossas relações com as perspectivas alheias...
Nossa relação com o mundo. Do micro ao macro.
Estamos em tempos de mudança. E mais do que nunca é preciso estar
atento, forte e juntos.
Curtiu a
entrevista com o Nino? Acompanhe ele e a Qu4rto Teto nos links abaixo:
Paula Pereira na foto de divulgação da rádio (Foto: Lucas Iack)
A
faculdade é uma época que vivemos diversas experiências, e onde podemos colocar
em prática alguns projetos que nos ajudarão na profissão escolhida. Esse é o
caso do Radioativo que é uma web rádio universitária produzida por alunos da
UniCarioca, da unidade Méier II. Tem o objetivo de entreter e informar não só
os alunos de comunicação, mas a todos que se conectam a rádio.
A
rádio é formada pelo âncora Yan Pablo de 20 anos, estudante de Jornalismo. Além
dos demais apresentadores, que são Lucas Iack de 26, aluno de Jornalismo, Mixel
Sevla, de 26 e Paula Pereira de 20 anos, ambos estudam Publicidade e
Propaganda, e Jessica Santos, de 20 anos, que é a diretora que controla o
tempos dos quadros e dá as pautas, aluna de Jornalismo.
– O que não esperávamos que a galera que
não fosse da faculdade estaria acompanhando, como amigo nossos, conhecidos,
amigo de amigos – Paula Pereira,
apresentadora do Radioativo.
Paula
Verônica Pereira da Rocha – também conhecida pela alcunha de Pavê, nasceu em 30
de abril de 1996, carioca e vascaína. Ela está no 6° período de Publicidade e
Propaganda, na UniCarioca. No Radioativo, a Pavê é apresentadora e tem um
quadro chamado “Dicas da Pavê”.
Confira a abaixo a entrevista com a
apresentadora do Radioativo:
Quando e como pensaram em criar o
programa?
Na verdade, quando eu fui convidada pra
participar, já existia o projeto no papel. O Lucas e seu amigo Gabriel Azevedo
estavam pensando em fazer, a princípio, algo para a televisão. Mas quando
conhecemos o Yan, começamos a tocar o projeto como um programa de rádio mesmo,
já que ele (Yan) sabia mexer em mesa de som, programas. Aí, eu, Mixel e o Lucas
já trabalhavam no NUCOM (Núcleo de Comunicação) nos juntamos a ele, e mais a
Jessica que é a nossa diretora.
Foi difícil a escolha do nome?
Não sei explicar o porquê que eles
(Lucas e Gabriel) pensaram nesse nome. Mas quando passou pra ser o nome da
rádio ficou ótimo, por que “radioativo”, uma rádio ativa, o nome casou.
Muita coisa mudou do primeiro piloto
para agora?
Muita coisa mudou do primeiro piloto pra cá. A
gente evoluiu muito, nas questões dos ajustes com a mesa de som, microfones que
faziam chiados. Conseguimos equalizar melhor as vozes, temos uma ótima
sonoplastia, temos um aplicativo no tablet para os efeitos sonoros, mais
vinhetas. Agora, estamos mais soltos, apesar de que no primeiro piloto já vimos
que iria dar certo, tivemos uma boa sincronização na hora de falar no momento
certo, então foi bem legal isso.
Como são criadas as pautas, vinhetas e
quadros?
As pautas são criadas de acordo com as
reuniões que fazemos. Geralmente, a produção de conteúdo fica a cargo da
Jessica, ela que dá as sugestões e a gente tenta entrar em um consenso para o
tema do próximo programa. Porém, estamos querendo contratar mais pessoas pra
essa área. As vinhetas são produzidas por nós, algumas com a voz do Lucas e
outras na do Yan. Os quadros já temos alguns como o “Notícias Bizarras”, “Dicas
da Pavê”, além do de futebol. Os novos quadros surgem numa conversa, onde
colocamos a ideia no papel para depois colocar em prática.
Vocês esperavam tamanho sucesso?
Na verdade, a gente pretendia fazer algo
voltado para a galera de comunicação da faculdade. A gente queria que se
tornasse uma coisa que todos soubessem. Seria rádio do Méier, que a galera se
identificasse. O que não esperávamos que a galera que não fosse da faculdade
estaria acompanhando, como amigo nossos, conhecidos, amigo de amigos. Volta e
meia, passamos pela biblioteca ou algum lugar dentro da faculdade, e “nego”
fala: “Caramba! Vocês são do radioativo, né?”. Às vezes, nem sabem direito do
que se trata, mas conhecem, conseguimos alcançar um bom número de pessoas, só
falta nove curtidas para a milésima na fanpage no facebook.
Radioativos reunidos para uma selfie (Foto: Paula Pereira)
Qual foi a maior dificuldade para
alcançar esse sucesso?
Eu acho que é muito importante a gente
saber que tudo que a gente começa tem uma perspectiva de melhora, observamos
como gostaríamos que fosse no futuro. Mas, não temos como prever o que vai
acontecer, não sabemos aonde chegaremos daqui pra frente. Entretanto, a gente
esperar avançar e alcançar mais pessoas, contando com o apoio da galera que
gosta do projeto.
Qual a importância da interação com o
público?
Assim, a interação é primordial. Quando
montamos o programa pensamos no “ao vivo” por causa dessa interação com a
galera, eles estão escutando e podemos responder suas mensagens na hora, isso
nos torna dinâmico.
Vocês têm algum programa, em especial,
que marcou essa primeira temporada?
Foi o do “Dia das Mulheres”, gostei
muito da homenagem que fizemos. Falamos acerca de feminismo, onde surgiu esse
movimento, como que a mulherada está agindo nessa sociedade com tantas ações
machistas. A diferença entre feminismo e feminazi também foram pauta. Foi
legal, pois abrimos espaço pra galera homenagear as mulheres de suas vidas.
Adorei esse programa.
Pensam em expandir o público para fora
da UniCarioca?
Algumas pessoas de fora da faculdade até
assistem bastante o programa. Na verdade, às vezes até superar os números dos
estudantes, e acaba que temos um feedback (retorno) maior deles do que dos
próprios alunos. Pretendemos sim, crescer nosso alcance não só para área de
comunicação, quem sabe para pessoas de outras faculdades também, e pessoas de
outros lugares.
Será que vocês podem revelar algo sobre
a segunda temporada?
Não vou ficar dando “spoiler” sobre o
que vai acontecer. Mas garanto que teremos quadros novos, vinhetas novas, a
identidade visual do programa vai mudar. Pretendemos anunciar mais pessoas que
irão agregar ao projeto. Estaremos de cenário novo, já que o NUCOM mudará de
prédio.
Recado para a galera que sonha fazer um
projeto bacana como o de vocês.
Acho que o foco do nosso programa é
isso, a gente sentou, conversou se animou e colocou em prática. É um projeto
que muita gente tem ideias, mas não coloca em prática. O recado que eu dou, é
de sempre acreditar, se você quer muito aquilo, tem o sonho de colocar pra
frente o projeto seu, basta acreditar e colocar em prática. Levantar a “bundinha”
da cadeira, e fazer o projeto para que se realize.
Dentro
da programação atual do Radioativo, tem dois programas: “Eu sou Radioativo”
acontece às terças-feiras, enquanto que o “Tabela Carioca” é realizado às
segundas. Para o segundo semestre, a grade de programação deverá ter novidade,
trata-se do “Momento da Bola”, que promete falar sobre futebol e os demais
esportes com muito humor e descontração.
E aí, gostou do Radioativo? Saiba onde
encontrar a web rádio universitária: