quinta-feira, 16 de junho de 2016

Sensacional

Fabio Rodrigues
fabio.fjv@hotmail.com

Todos os times de cheerleaders em integração (Foto: Reprodução)
Os Jogos Universitários de Comunicação Social (JUCS) chegou a sua 5° edição em 2016. Foram onze faculdades que participaram do evento, realizado na cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense do Rio de Janeiro.

– O JUCS nasceu em 2012, numa parceira das Atléticas de Comunicação com a equipe da JC2 Esportes. Inspirada no sucesso do Intereng e também no JUCA (Jogos de Comunicação e Artes de São Paulo). O pessoal resolveu criar o JUCS aqui no Rio de Janeiro contando com toda estrutura e know-how da equipe da JC2 pra poder fazer esse evento dar certo. A 1° edição foi pequena, pra 500 pessoas, ano a ano foi evoluindo. Ficou três anos em Vassouras com crescimento médio de 40%, e nesse ano chegamos em Campos dos Goytacazes – Victor Marconi, equipe JC2 Esportes.

Para Marconi, a edição desse ano foi um sucesso: “Apesar de Campos ser uma cidade que a princípio os universitários torçam o nariz. Ela se mostrou muito boa para receber os Jogos, mesmo sendo muito grande, o JUCS ficou restrito em uma área pequena. Então, ficou aquele fluxo de pessoas intenso, o deslocamento interno não é grande, com isso, o pessoal ficou bem à vontade.”, frisou.

Perguntado sobre o porquê da proibição de instrumentos musicais no ginásio Salesiano, Marconi explicou que foi uma ordem do Ministério Público, que um dia antes do JUCS havia notificado o ginásio a respeito da proibição de bateria no evento. 

Campeões

A Pontifica Universidade Católica (PUC) se sagrou tricampeã geral do JUCS. Em uma disputa acirrada com a FACHA, a competição foi decidida no cabo de guerra, que foi a última modalidade disputada no encerramento do torneio.

Festa da PUC pela conquista do tricampeonato (Foto: Reprodução)
– A emoção foi a melhor possível. Esse ano, em especial, foi com mais emoção ainda. Ano passado fomos campeão geral com a diferença de 30 pontos, esse ano foi de 6 ou 7 pontos, foi emoção até o cabo de guerra. A gente já era campeão quando fomos para semifinal, mas a final era contra a FACHA, e não poderíamos perder esse confronto. Então, os meninos deram o gás final, e concretizaram nosso tricampeonato – Marina Trovão, ex-atleta da PUC, e atual Presidente da Atlética de Comunicação

Melhor Torcida

Embora, tenha ficado com o vice-campeonato geral, a delegação da Faculdades Integradas Hélio Afonso (FACHA), como eles costumam dizer, tiraram onda nessa edição do JUCS. 

– Falar sobre a melhor torcida do JUCS 2016, ainda me deixa arrepiado, pois eu me lembro dos meses de trabalho e planejamento. Meus amigos correndo atrás de bambu pra bandeirão, embalando sacos e sacos de papel picado, fora os treinos exaustivos do time de cheerleading, ensaios de torcida, da bateria... Foi uma mobilização geral que nunca foi visto antes na FACHA.  A FACHA tirou muita onda e ano que vem será tsunami – Adriano Branco, cheerleader da FACHA.


FACHA festejando o prêmio de melhor torcida (Foto: Flash produções)
Prêmio Thiago Felix

É o prêmio destinado para aqueles que melhor representaram o espírito do JUCS. Nesse ano, a honra foi destinada a todas as equipes de cheerleaders, coube a Adriano Branco, ser o representante desse esporte.  “A sensação de receber o prêmio Thiago Felix foi incrível, pois era o reconhecimento que todos nós, atletas de cheerleading precisávamos. Reconhecimento pelos nossos erros, acertos, choros e dores... reconhecimento pela nossa superação diária” completou o cheerleader.

Injusto?

Quando foi divulgado que no ranking das torcidas, a Atlética da ESPM ficou na frente da Veiga de Almeida (UVA), perdendo apenas para a FACHA, algumas pessoas ficaram surpresas.

– Com certeza merecia uma segundo lugar, bastava ver a final das torcidas no CEPOP. Domingo, a festa que fizemos nenhuma torcida fez, a ESPM ficou em segundo lugar, que em minha opinião não fizeram nada de melhor que nós, perguntei para amigos de outras faculdades e todos concordaram que o segundo lugar era nosso, e que ninguém entendeu quando anunciaram que a ESPM ficou na nossa frente na disputa de melhor torcida, achei estranho, mas ano que vem vamos maiores e melhores para brigar pelo geral e melhor torcida, já estamos correndo atrás Pedro Magalhães, atleta da UVA. 

Entretanto, não são todos que partilharam dessa opinião. Para Sabrina Rocha, cheerleader da ESPM, sua faculdade mereceu a segunda colocação. "Em relação às torcidas, a galera está falando muito. Pra ser bem sincera, ninguém acompanhou o desempenho inteiro da ESPM, então a galera quer dar opinião baseada em um jogo que viu. Teve jogos que a bateria tocou muito, a torcida cantou muito", frisou Sabrina. 

Festas

Não é só de jogos e competição que se vive o JUCS. Durante os quatro dias de evento, alguns artistas como Clareou, Dilsinho e The Funk, animaram as noites das delegações na Boate Cabaret.

– Gostei muito das festas, foram bem legais e deu para interagir muito com todos da delegação. Tinham grupos distintos durante nossa estadia no hotel, mas nas festas eles se dissipavam e o que contava era a diversão. Não tive uma atração favorita, mas adorei a festa à fantasia e me arrependo de não ter ido de baby doll (risos), mas a última festa em relação a música foi a melhor – Gabriela Carvalho, atleta da UniCarioca. 

Confira abaixo como ficou a classificação do JUCS 2016: