Com a interrupção
do Governo Dilma Rousseff, novas esperanças se formaram em torno de um novo
governo que seria exercido por seu vice, Michel Temer. Ele, que vinha de acusações
de golpe pela própria presidente afastada através de um processo de
impeachment, teve o dever de restaurar o sistema político e acrescentar renovo
a um povo descrente em meio à crise política e econômica vivida pelo país.
Neste cenário,
além de cortes em alguns cargos dentro do Governo, Temer resolve dar fim ao
Ministério da Cultura, sendo absorvido pelo Ministério da Educação, o que seria
chamado de Ministério da Educação e Cultura, tornando agora a parte cultural
uma Secretaria, medida que fez parte de um conjunto de 11 cortes em Ministérios.
Com isso, lhe gerou uma onda protestos pedindo sua retirada do poder e a volta
da Cultura por artistas conceituados como Caetano Veloso e Erasmo Carlos, além
do movimento cultural como um todo.
As manifestações eram
realizadas principalmente no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, onde
se insta-la o MinC, mas ocorreram em mais de 20 capitais pelo país.
Volta
do MinC
A volta do Ministério se deu em maio, com a promessa de
continuação do que já vinha sendo feito de progresso no meio, criação de novas
práticas que se fizessem necessárias e a indicação de um novo ministro, Marcelo
Calero.
Mas
afinal, no que devemos pensar com esse retorno do MinC?
- Cobranças de fiscalização a medidas de prática de
incentivo a cultura;
- Reforma das mesmas, tornando maior sua eficácia;
Em
um mundo onde a cultura tem se tornado o de menos, a divulgarmos se transforma
em algo revolucionário. Independente se ela se encaixa em uma ou outra
denominação, classifica-la nunca foi importante, mas sim senti-la e mostrá-la.
Muito além desses muros que nos cercam todos os dias, que possamos dar significado
a ela e de vez criarmos morada, um novo teto a renovação de valores e de
respeito principalmente.
Hoje,
quem veio dar voz a cultura é Rommel Cerqueira, ou Nino Vergal, como queira. Professor,
com Mestrado em Processos Artísticos e Contemporâneos e vocalista na banda Qu4rto
Teto, Vergal fala um pouco de sua opinião sobre as questões da cena
independente, criação de novos paradigmas culturais, além de seu próprio
trabalho.
Sente-se e
acompanhe a entrevista tomando um bom café:
Pra você hoje,
quem é Nino Vergal?
Nino Vergal surgiu como uma ideia e não
necessariamente uma pessoa. Foi uma forma que eu encontrei para aglutinar todo
o meu fazer artístico dentro de um conceito de autoria. Essa ideia me permite
tanto um trânsito livre por formatos de expressão, como trocas e contaminações
irrestritas com meus pares artísticos. Nino Vergal é na verdade uma legião de
indivíduos e possibilidades.
Com base na sua
experiência de Mestrado em Processos Artísticos Contemporâneos, integrante da
banda de rock Qu4rto Teto e professor, qual seria melhor definição da palavra
“cultura”?
Acredito que palavra "cultura" é
uma palavra bastante abrangente em termos de alcance de significado e em termos
de exemplos práticos. No fundo, essa palavra abriga a pluralidade já em sua
gênese, se pensarmos que sua definição pode se basear na noção de práticas
compartilhadas em grupo. Dentro desse prisma, o leque de possibilidades e
exemplos pro que chamamos "cultura" é vastíssimo, mesmo que
socialmente (e dentro de uma ideia de uma estrutura do capital) possamos
assistir tentativas de direcionamento dicotômico sobre boa e má cultura - não
só por um quesito de mercantilização como também por um viés de construção
ideológica de comportamento, que busca ser majoritário e, consequentemente,
controlador.
Contudo, essa palavra (e tudo o que ela
representa) sobrevive escapando de tais tentativas claustrofóbicas, pois sua
conceituação vem do campo prático - e não teórico -, e nesse território a
produção de significados, costumes e comportamentos é um animal selvagem e
liberto.
Com a
transformação do Ministério da Cultura em Secretaria, como enxerga o futuro do
cenário cultural, principalmente em relação a programas de incentivo?
Acho que vivemos hoje em dia um grande
problema retórico. Somos uma sociedade integralmente vinculada e viciada em
palavras, títulos e designações. Temos extrema dificuldade de conviver com
mudanças. Somos eternamente desconfiados, em virtude do nosso próprio passado
como nação.
A grande questão não envolve unicamente a
transformação ou não do Ministério da Cultura em Secretaria. Envolve saber se a
nova gestão governamental será honrada o suficiente em cumprir compromissos já
adquiridos no setor artístico e educacional e se continuará estimulando o
desenvolvimento desses setores.
Temos uma enorme dificuldade, nesse país, de enxergar o caminho artístico como
um possível e real caminho profissional, como acontece em tantas outras áreas
de saber.
Ainda perdura uma visão extremamente
positivista que mede o valor de uma área por produtos palpáveis e concretos -
isso inclusive contribui muito para uma mudança de perspectiva na produção de
arte, calcada muitas das vezes em monetarização, em detrimento do seu próprio
fazer.
É preciso ter em mente que o real produto de
uma construção artística escapa à apreensão. As entrelinhas poéticas de um
trabalho inoculam pensamentos e fomentam ações práticas de dentro para fora de
cada indivíduo, como um vírus. E é desse vírus que, no caso brasileiro, os
governantes tem receio.
Lamento por isso.
Um amigo certa vez me disse que não existe
país subdesenvolvido. O que existe é país sub-gerenciado.
Somos um potente país sub-gerenciado.
Espero que a mudança do Ministério da Cultura
para Secretaria seja só mais um problema puramente retórico. Mas no fundo do
meu peito... temo que não seja e isso me preocupa bastante.
Por outro lado, fico me perguntando também sobre a idoneidade de certas
seleções e certos editais públicos. Sobre parcerias duvidosas. Sobre alianças
escusas. Sobre mudanças que ocorrem da noite pro dia. Tanto no Mainstream como
no independente.
E me pergunto se a coisa anda sendo conduzida
com o mesmo nível de honestidade como a que exigimos da classe política.
Ficaríamos horas divagando sobre esse
assunto... (risos)
Foto: Vidal Vidal
Na sua opinião,
o que é boa música hoje no Brasil?
Acho que essa é a pergunta mais difícil de
todas. (risos)
Digo isso porque tenho minhas preferências
musicais, mas não posso me basear unicamente nelas para responder a essa
pergunta.
John Cage disse certa vez que o que existe é a música. Ser boa ou ruim é só um
adjetivo que proferimos baseados em nossa vivência particular. É uma
pré-concepção.
A análise de uma música envolve para mim,
saber os intuitos e os conceitos pensados pelo seu autor. Qual era a intenção?
Qual era a questão?
E isso serve tanto para a letra como para a harmonia.
O erro mais comum que percebo é a tentativa
de analisar todas as possibilidades musicais sobre um parâmetro único e
generalista de olhar.
Para mim, importa mais saber se há verdade
num trabalho. Se essa verdade é um questionamento ou problematização real do
artista a partir de sua ótica de mundo.
Importa se há conceito ou tentativas
artísticas de desenvolvimento estético e conteudístico do trabalho.
Mas objetivamente, se há um caminho possível
para músicos e para a própria música que eu não aprecio, é justamente quando a
canção é excessivamente plastificada e rasa... É quando características
essenciais de estilos passados são destituídas de seus conceitos geradores para
se tornar simplesmente um modismo esvaziado.
Só embalagem. Sem conteúdo.
Por isso reentrar na moda é sempre algo menor do que a primeira aparição.
Pois não tem a motivação política de ser o
que se é.
Como enxerga,
diante do turbilhão de acontecimentos políticos e econômicos, o posicionamento
cultural na sociedade?
De certa forma, acho bonito que estejamos num
tempo onde cada indivíduo tenha espaço para expressar sua própria opinião. Sei
que existem problemas quanto a isso, mas não podemos negar que ao menos hoje há
espaço para a fala.
E vejo que os artistas, assim como todos
aqueles ligados aos mais diversos setores da arte, não estão hesitando em expor
suas impressões.
Acho importantíssimo esse movimento.
Acho que toda opinião é política, pois se
trata de uma opinião individual dentro de um recorte temporal e de sociedade.
Não falo de política enquanto partidarismo.
Acho que a arte tem esse compromisso
implícito ao seu fazer, e dessa forma todo trabalho artístico é um trabalho
político também.
Contudo não podemos esquecer de conceder uma
audição gentil mesmo à falas que contradizem às nossas. Do contrário estaríamos
substituindo uma autocracia da fala por outra.
Veja bem: não estou dizendo que não devemos
ser combativos.
Só estou dizendo que ser combativo não é o mesmo que ser agressivo e opressor. Precisamos estar atentos para não nos tornarmos um espelho daquilo que
criticamos.
Foto: Emilia Alcoforado
Muitas
composições brasileiras, hoje em dia, são criticadas por falta de letra,
conteúdo ou musicalidade. Concorda com essas afirmações? Se sim, o que estaria
faltando: letra ou alma?
Não acho que estejamos passando por esse
problema não. Mas digo isso com uma vivência ativa no circuito independente.
Acho sim que o mainstream anda apresentando uma certa falência artística e um
certo esvaziamento, mas isso não autoriza a pensar em uma generalização brutal.
Acho que o que falta é espaço de visibilidade
idôneo para que muita gente boa possa expor seus trabalhos. Acho que falta nos
permitirmos a renovação.
Com esse movimento, garanto que iremos
descobrir grandes músicos e letristas geniais.
Como integrante
da Qu4rto Teto, como descreve o sentimento da banda com a participação da
música de vocês na Rádio Cidade?
É sempre uma sensação mágica poder vivenciar
a expansão dos alcances do nosso trabalho. Poder experimentar essa exposição do
resultado de um árduo fazer artístico.
Naquele momento a gente reflete sobre todo o processo que tornou o trabalho
possível e o peito bate suave e tranquilo.
Mesmo porque se trata de uma rádio referência para a nossa cena rock. Uma
plataforma indispensável para a apresentação e circulação dos trabalhos.
Felicidade é um sentimento maior que a
própria palavra.
Quais são as principais inspirações na hora de compor?
No que se refere à harmonia, temos uma preocupação estética muito grande. Pensamos sempre em como vai soar cada passagem e cada combinação.
Considerando que as referências de cada integrante são as mais diversas, nosso processo de composição termina sendo muito aberto e intercambiado entre as opiniões de cada integrante. As ideias de cada um são trabalhadas livremente por todos. Não há um norteamento vertical. Existe de fato horizontalidade.
Com relação à letra, somada à preocupação estética, há uma pesquisa cotidiana. Acho que nossas canções ora são simbolistas, ao sugerir pela combinação de palavras, a criação de paisagens visuais; ora são crônicas das nossas vivências - comentários desde que coisas íntimas até percepções gerais sobre circunstâncias da vida e do mundo.
Participaram do
Rock in Real. Explica um pouco do que é o evento.
Tivemos o prazer de participar de um evento
maravilhoso conduzido por nossos camaradas da banda Balba.
O evento ocorre num espaço icônico na Tijuca,
o Teatro Ziembinski, e o objetivo é se apresentar como mais um lindo espaço de
exposição dos trabalhos das bandas da cena carioca de rock independente.
Junto a isso, a cada edição, há também
exposições fotográficas, acrobacias aéreas durante as apresentações, ou seja,
mais um polo cultural disponível ao público carioca.
A estrutura é impecável, assim como o
trabalho desenvolvido pela galera da produção!
Como classifica
o som atual da banda?
Rock.Em transformação. (risos)
Mas Rock.
O que gostaria
de falar ao público?
Gostaria de agradecer o espaço, a oportunidade e dizer que duas coisas
tornam a arte possível: o artista e o público. Mas nessa relação o público é
peça fundamental.
Então, permitam abrir suas percepções para novas produções artísticas,
para novos pensamentos, para novas reflexões.
A internet possibilita uma estrada quase infinita de novos encontros
artísticos! Vasculhem ela! De ponta a ponta!
Não só isso...
Compareçam aos shows, aos espetáculos, às exposições, tanto nos espaços púbicos
como nos espaços privados.
O único caminho possível para mudanças reais, para nós enquanto indivíduos, e
para a sociedade enquanto coletivo, é uma revolução íntima. Precisamos mudar
por dentro. Nossas perspectivas, nossas relações com as perspectivas alheias...
Nossa relação com o mundo. Do micro ao macro.
Estamos em tempos de mudança. E mais do que nunca é preciso estar
atento, forte e juntos.
Curtiu a
entrevista com o Nino? Acompanhe ele e a Qu4rto Teto nos links abaixo:
Paula Pereira na foto de divulgação da rádio (Foto: Lucas Iack)
A
faculdade é uma época que vivemos diversas experiências, e onde podemos colocar
em prática alguns projetos que nos ajudarão na profissão escolhida. Esse é o
caso do Radioativo que é uma web rádio universitária produzida por alunos da
UniCarioca, da unidade Méier II. Tem o objetivo de entreter e informar não só
os alunos de comunicação, mas a todos que se conectam a rádio.
A
rádio é formada pelo âncora Yan Pablo de 20 anos, estudante de Jornalismo. Além
dos demais apresentadores, que são Lucas Iack de 26, aluno de Jornalismo, Mixel
Sevla, de 26 e Paula Pereira de 20 anos, ambos estudam Publicidade e
Propaganda, e Jessica Santos, de 20 anos, que é a diretora que controla o
tempos dos quadros e dá as pautas, aluna de Jornalismo.
– O que não esperávamos que a galera que
não fosse da faculdade estaria acompanhando, como amigo nossos, conhecidos,
amigo de amigos – Paula Pereira,
apresentadora do Radioativo.
Paula
Verônica Pereira da Rocha – também conhecida pela alcunha de Pavê, nasceu em 30
de abril de 1996, carioca e vascaína. Ela está no 6° período de Publicidade e
Propaganda, na UniCarioca. No Radioativo, a Pavê é apresentadora e tem um
quadro chamado “Dicas da Pavê”.
Confira a abaixo a entrevista com a
apresentadora do Radioativo:
Quando e como pensaram em criar o
programa?
Na verdade, quando eu fui convidada pra
participar, já existia o projeto no papel. O Lucas e seu amigo Gabriel Azevedo
estavam pensando em fazer, a princípio, algo para a televisão. Mas quando
conhecemos o Yan, começamos a tocar o projeto como um programa de rádio mesmo,
já que ele (Yan) sabia mexer em mesa de som, programas. Aí, eu, Mixel e o Lucas
já trabalhavam no NUCOM (Núcleo de Comunicação) nos juntamos a ele, e mais a
Jessica que é a nossa diretora.
Foi difícil a escolha do nome?
Não sei explicar o porquê que eles
(Lucas e Gabriel) pensaram nesse nome. Mas quando passou pra ser o nome da
rádio ficou ótimo, por que “radioativo”, uma rádio ativa, o nome casou.
Muita coisa mudou do primeiro piloto
para agora?
Muita coisa mudou do primeiro piloto pra cá. A
gente evoluiu muito, nas questões dos ajustes com a mesa de som, microfones que
faziam chiados. Conseguimos equalizar melhor as vozes, temos uma ótima
sonoplastia, temos um aplicativo no tablet para os efeitos sonoros, mais
vinhetas. Agora, estamos mais soltos, apesar de que no primeiro piloto já vimos
que iria dar certo, tivemos uma boa sincronização na hora de falar no momento
certo, então foi bem legal isso.
Como são criadas as pautas, vinhetas e
quadros?
As pautas são criadas de acordo com as
reuniões que fazemos. Geralmente, a produção de conteúdo fica a cargo da
Jessica, ela que dá as sugestões e a gente tenta entrar em um consenso para o
tema do próximo programa. Porém, estamos querendo contratar mais pessoas pra
essa área. As vinhetas são produzidas por nós, algumas com a voz do Lucas e
outras na do Yan. Os quadros já temos alguns como o “Notícias Bizarras”, “Dicas
da Pavê”, além do de futebol. Os novos quadros surgem numa conversa, onde
colocamos a ideia no papel para depois colocar em prática.
Vocês esperavam tamanho sucesso?
Na verdade, a gente pretendia fazer algo
voltado para a galera de comunicação da faculdade. A gente queria que se
tornasse uma coisa que todos soubessem. Seria rádio do Méier, que a galera se
identificasse. O que não esperávamos que a galera que não fosse da faculdade
estaria acompanhando, como amigo nossos, conhecidos, amigo de amigos. Volta e
meia, passamos pela biblioteca ou algum lugar dentro da faculdade, e “nego”
fala: “Caramba! Vocês são do radioativo, né?”. Às vezes, nem sabem direito do
que se trata, mas conhecem, conseguimos alcançar um bom número de pessoas, só
falta nove curtidas para a milésima na fanpage no facebook.
Radioativos reunidos para uma selfie (Foto: Paula Pereira)
Qual foi a maior dificuldade para
alcançar esse sucesso?
Eu acho que é muito importante a gente
saber que tudo que a gente começa tem uma perspectiva de melhora, observamos
como gostaríamos que fosse no futuro. Mas, não temos como prever o que vai
acontecer, não sabemos aonde chegaremos daqui pra frente. Entretanto, a gente
esperar avançar e alcançar mais pessoas, contando com o apoio da galera que
gosta do projeto.
Qual a importância da interação com o
público?
Assim, a interação é primordial. Quando
montamos o programa pensamos no “ao vivo” por causa dessa interação com a
galera, eles estão escutando e podemos responder suas mensagens na hora, isso
nos torna dinâmico.
Vocês têm algum programa, em especial,
que marcou essa primeira temporada?
Foi o do “Dia das Mulheres”, gostei
muito da homenagem que fizemos. Falamos acerca de feminismo, onde surgiu esse
movimento, como que a mulherada está agindo nessa sociedade com tantas ações
machistas. A diferença entre feminismo e feminazi também foram pauta. Foi
legal, pois abrimos espaço pra galera homenagear as mulheres de suas vidas.
Adorei esse programa.
Pensam em expandir o público para fora
da UniCarioca?
Algumas pessoas de fora da faculdade até
assistem bastante o programa. Na verdade, às vezes até superar os números dos
estudantes, e acaba que temos um feedback (retorno) maior deles do que dos
próprios alunos. Pretendemos sim, crescer nosso alcance não só para área de
comunicação, quem sabe para pessoas de outras faculdades também, e pessoas de
outros lugares.
Será que vocês podem revelar algo sobre
a segunda temporada?
Não vou ficar dando “spoiler” sobre o
que vai acontecer. Mas garanto que teremos quadros novos, vinhetas novas, a
identidade visual do programa vai mudar. Pretendemos anunciar mais pessoas que
irão agregar ao projeto. Estaremos de cenário novo, já que o NUCOM mudará de
prédio.
Recado para a galera que sonha fazer um
projeto bacana como o de vocês.
Acho que o foco do nosso programa é
isso, a gente sentou, conversou se animou e colocou em prática. É um projeto
que muita gente tem ideias, mas não coloca em prática. O recado que eu dou, é
de sempre acreditar, se você quer muito aquilo, tem o sonho de colocar pra
frente o projeto seu, basta acreditar e colocar em prática. Levantar a “bundinha”
da cadeira, e fazer o projeto para que se realize.
Dentro
da programação atual do Radioativo, tem dois programas: “Eu sou Radioativo”
acontece às terças-feiras, enquanto que o “Tabela Carioca” é realizado às
segundas. Para o segundo semestre, a grade de programação deverá ter novidade,
trata-se do “Momento da Bola”, que promete falar sobre futebol e os demais
esportes com muito humor e descontração.
E aí, gostou do Radioativo? Saiba onde
encontrar a web rádio universitária:
Felipe Migliani felipemigliani@yahoo.com.br A segunda edição do Festival Dia da Música 2016 vai acontecer amanhã (18/06), a partir de 14 horas, na Praça Agripino Grieco, no Méier. O evento reúne os artistas independentes como Relógio Dalí, Mu Chebabi, Zé Vito, Posada e O Clã (participação de Duda Brack) e DJ Bruno Eppinghaus. A entrada é franca. Inspirado pela Fête de La Musique, que surgiu hà mais de três décadas na França e está presente em mais de 700 cidades em todo mundo, o Dia da Música incentiva o circuito da música independente no país. São 300 shows de diferentes gêneros que estão confirmados em 12 estados brasileiros. O Leão Etiópe do Méier será um dos palcos desta segunda edição do festival. A partir de 14h e intervalos: DJ Bruno Eppinghaus 15h - Relógio de Dalí 17h - Mu Chebabi 19h - Zé Vito 21h - Posada e O Clã part. Duda Brack
Conheça as atrações:
Relógio de Dalí O Relógio de Dalí é um quarteto instrumental que respira a contemporaneidade, propondo ao público uma experiência musical contagiante. A banda passa por gêneros como choro, jazz, mpb e rock. O grupo constrói uma música rica porém de fácil entendimento e absorção, criando imagens sonoras inusitadas e até surreais. Algumas músicas da banda são "Cacique", "Passeio" e "Benção".
Mu Chebabi
O Mu Chebabi apresentará canções de seu CD "Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa" e outras composições que marcaram sua carreira. Será um passeio por alguns gêneros da música brasileira como a bossa nova e o samba, celebrando com o hip hop . O compositor teve o CD indicado ao Prêmio da Música Brasileira 2011 – categoria Melhor álbum. A música“Morena”, canção desse CD, foi tema da versão mais recente de Gabriela, da TV Globo, em 2012). Mu Chebabi fez parte do Grupo do Casseta e Planeta, e também apresenta no show algumas das pérolas do humor, compostas em parceria com membros do grupo. Algumas músicas da banda são "A Morena", "Seu Zé" e "O pianista do cinema mudo".
Zé Vito
Zé Vito é músico, compositor e produtor musical, com dois discos solos: "Já Carregou", que foi premiado pela Livraria Saraiva como melhor disco independente de 2014, e seu segundo disco "Pode Ser". É um dos fundadores da Abayomy Afrobeat Orquestra. Trabalhou com os produtores Bid, Buguinha Dub, Bruno Giorgi, André Abujamra, Martin Scian e Pupilo. Dividiu palco com BNegão, Otto, Marku Ribas, Tony Allen, Leitieres Leite, Chico Cesar, Rita Beneditto, Fernanda Abreu, Gabriel Moura, Ney Matogrosso, Luiz Melodia, Zeca Baleiro, Russo Passapusso e Felipe Cordeiro e também é guitarrista da banda de Jards Macalé. Acompanhou também o grande guitarrista do grupo de Fela Kuti, Oghene Kologbo durante sua passagem pelo Brasil. Como produtor, assinou os discos "Positrônico" de Aeromoças e Tenistas Russas, "Tree" da banda Tree, "Desmanche" do Sobrado 112. Algumas músicas do Zé Vito são "Já Carregou", "Segue o Fluxo" e "Atriz".
Posada e o Clã (participação de Duda Brack)
Posada e o Clã é uma banda formada por Carlos Posada (voz), Bruno Giorgi (guitarra), Gabriel Ventura (guitarra), Hugo Noguchi (baixo) e Gabriel Barbosa (bateria). O grupo é misterioso por não tem um estereótipo. Algumas músicas da banda são "Retalhos", "Clã da Pá virada" e "Mastigue".
Duda Brack Duda Brack possui uma linguagem musical híbrida e original, passando por diferentes gêneros, misturando MPB e Indie Rock. Desde o lançamento digital de "É", em 2015, tem sido apontada como uma das grandes revelações da música brasileira dos últimos anos. Algumas músicas da Duda são "Eu sou o ar", "Vaza" e "Dez dias".
Como chegar:
Trem A praça é do lado da estação da Supervia. Obs: A entrada de bicicleta é permitida nos dias úteis, a partir das 21h; nos sábados, a partir das 14h e nos domingos e feriados, durante o dia todo. Metrô O Méier não tem estação de metrô, as mais próximas são Maria da Graça e Del Castilho. Obs: É liberado o embarque de bicicletas nos dias úteis após às 21h e aos sábados, domingos e feriados, em todas as estações das Linhas 1 e 2 e nos ônibus Metrô Na Superfície. Ônibus 691 - Méier x Alvorada 353 - Rodoviária x Madureira 346 - Praça XV x Gardênia Azul 383 - Tiradentes x Realengo 687 - Méier x Pavuna 696 - Méier x Praia do Dendê 455 - Méier x Copacabana 456 - General Osório x Norte Shopping 457 - General Osório x Abolição 232 - Praça XV x Lins 238 - Água Santa x Praça XV 239 - Água Santa / Castelo 247 - Camarista Méier / Passeio 249 - Água Santa x Carioca 254 - Praça XV x Madureira 277 - Rocha Miranda x Praça XV 606 - Rodoviária x Engenho de Dentro 607 - Cascadura x Rio Comprido 636 - Saens Peña x Gardênia Azul 679 - Grotão x Méier 685 - Irajá x Méier 544 - Méier x Nova Iguaçu Pontos de referência Praça Agripino Grieco - Hospital Salgado Filho - Começo da Rua Dias da Cruz - Estação de trem do Méier - Baixo Méier Mais informações é só acessar a página no facebook do Leão Etiópe do Méier ou o endereço eletrônico do evento:Dia da Música 2016 :: Palco Leão Etíope do Méier :: Posada e o Clã part. Duda Brack :: Zé Vito :: Mu Chebabi :: Relógio de Dalí
Todos os times de cheerleaders em integração (Foto: Reprodução)
Os Jogos Universitários de Comunicação Social (JUCS)
chegou a sua 5° edição em 2016. Foram onze faculdades que participaram do
evento, realizado na cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense do Rio de Janeiro.
– O
JUCS nasceu em 2012, numa parceira das Atléticas de Comunicação com a equipe da
JC2 Esportes. Inspirada no sucesso do Intereng e também no JUCA (Jogos de
Comunicação e Artes de São Paulo). O pessoal resolveu criar o JUCS aqui no Rio
de Janeiro contando com toda estrutura e know-how da equipe da JC2 pra poder
fazer esse evento dar certo. A 1° edição foi pequena, pra 500 pessoas, ano a
ano foi evoluindo. Ficou três anos em Vassouras com crescimento médio de 40%, e
nesse ano chegamos em Campos dos Goytacazes – Victor
Marconi, equipe JC2 Esportes.
Para Marconi, a edição desse ano foi um sucesso: “Apesar
de Campos ser uma cidade que a princípio os universitários torçam o nariz. Ela
se mostrou muito boa para receber os Jogos, mesmo sendo muito grande, o JUCS ficou
restrito em uma área pequena. Então, ficou aquele fluxo de pessoas intenso, o
deslocamento interno não é grande, com isso, o pessoal ficou bem à vontade.”,
frisou.
Perguntado sobre o porquê da proibição de instrumentos
musicais no ginásio Salesiano, Marconi explicou que foi uma ordem do Ministério
Público, que um dia antes do JUCS havia notificado o ginásio a respeito da
proibição de bateria no evento.
Campeões
A Pontifica Universidade Católica (PUC) se sagrou tricampeã geral do JUCS. Em uma disputa acirrada com a FACHA, a competição foi
decidida no cabo de guerra, que foi a última modalidade disputada no
encerramento do torneio.
Festa da PUC pela conquista do tricampeonato (Foto: Reprodução)
– A
emoção foi a melhor possível. Esse ano, em especial, foi com mais emoção ainda.
Ano passado fomos campeão geral com a diferença de 30 pontos, esse ano foi de 6
ou 7 pontos, foi emoção até o cabo de guerra. A gente já era campeão quando
fomos para semifinal, mas a final era contra a FACHA, e não poderíamos perder
esse confronto. Então, os meninos deram o gás final, e concretizaram nosso
tricampeonato – Marina Trovão, ex-atleta da PUC, e atual Presidente da Atlética de Comunicação
Melhor
Torcida
Embora, tenha ficado com o vice-campeonato geral, a delegação
da Faculdades Integradas Hélio Afonso (FACHA), como eles costumam dizer, tiraram
onda nessa edição do JUCS.
– Falar sobre a melhor torcida do JUCS 2016,
ainda me deixa arrepiado, pois eu me lembro dos meses de trabalho e
planejamento. Meus amigos correndo atrás
de bambu pra bandeirão, embalando sacos e sacos de papel picado, fora os
treinos exaustivos do time de cheerleading, ensaios de torcida, da bateria... Foi
uma mobilização geral que nunca foi visto antes na FACHA. A FACHA tirou
muita onda e ano que vem será tsunami – Adriano Branco, cheerleader da
FACHA.
FACHA festejando o prêmio de melhor torcida (Foto: Flash produções)
Prêmio
Thiago Felix
É o prêmio destinado para aqueles que melhor
representaram o espírito do JUCS. Nesse ano, a honra foi destinada a todas as
equipes de cheerleaders, coube a Adriano Branco, ser o representante desse
esporte. “A sensação de receber o prêmio
Thiago Felix foi incrível, pois era o reconhecimento que todos nós, atletas de
cheerleading precisávamos. Reconhecimento pelos nossos erros, acertos, choros e
dores... reconhecimento pela nossa superação diária” completou o cheerleader.
Injusto?
Quando foi divulgado que no ranking das torcidas, a
Atlética da ESPM ficou na frente da Veiga de Almeida (UVA), perdendo apenas para a FACHA,
algumas pessoas ficaram surpresas. – Com
certeza merecia uma segundo lugar, bastava ver a final das torcidas no CEPOP.
Domingo, a festa que fizemos nenhuma torcida fez, a ESPM ficou em segundo
lugar, que em minha opinião não fizeram nada de melhor que nós, perguntei para
amigos de outras faculdades e todos concordaram que o segundo lugar era nosso,
e que ninguém entendeu quando anunciaram que a ESPM ficou na nossa frente na
disputa de melhor torcida, achei estranho, mas ano que vem vamos maiores e
melhores para brigar pelo geral e melhor torcida, já estamos correndo atrás – Pedro Magalhães, atleta da UVA.
Entretanto, não são todos que partilharam
dessa opinião. Para Sabrina Rocha, cheerleader da ESPM, sua faculdade mereceu a
segunda colocação."Em
relação às torcidas, a galera está falando muito. Pra ser bem sincera, ninguém
acompanhou o desempenho inteiro da ESPM, então a galera quer dar opinião
baseada em um jogo que viu. Teve jogos que a bateria tocou muito, a torcida
cantou muito", frisou Sabrina. Festas
Não é só de jogos e competição que se vive o JUCS.
Durante os quatro dias de evento, alguns artistas como Clareou, Dilsinho e The
Funk, animaram as noites das delegações na Boate Cabaret.
– Gostei
muito das festas, foram bem legais e deu para interagir muito com todos da
delegação. Tinham grupos distintos durante nossa estadia no hotel, mas nas
festas eles se dissipavam e o que contava era a diversão. Não tive uma atração
favorita, mas adorei a festa à fantasia e me arrependo de não ter ido de baby
doll (risos), mas a última festa em relação a música foi a melhor – Gabriela
Carvalho, atleta da UniCarioca.
Confira abaixo como ficou a classificação do
JUCS 2016:
Jean Pierry Oliveira jean.pierry.oliveira@gmail.com
Ariana Grande, Drake e Justin Timberlake: candidatos a música do ano
Foto: Montagem
Se no Brasil as temperaturas despencaram e congelam o país
do Oiapoque ao Chuí, isso sem a presença do inverno que somente dará as caras
no próximo dia 20/06, no Hemisfério Norte – especialmente nos EUA e Europa –
está se aproximando a estação mais esperado do ano: o Verão. Com ela, além de
muita badalação pelos mais famosos litorais do mundo chega também os hits que
prometem embalar a época. Porém, a “briga” está acirrada. Abaixo listamos 12
artistas que despontam com seus singles nas paradas musicais. Quem será que
leva melhor?
RIHANNA feat. DRAKE–
WORK
A caribenha demorou quatro anos para lançar um novo álbum,
mas a espera valeu a pena. Pelo menos no que diz respeito à “Work”. Lead single
do álbum “ANTI”, a música já um dos maiores sucessos da carreira da caribenha,
tem um refrão e batidas grudentas, conta com uma explosiva colaboração do
rapper Drake e acumula – até o fechamento desse texto – mais de 427 milhões de
visualizações no “YouTube”.
FIFHT HARMONY feat. TY DOLLA $ING– WORK from HOME
Descobertas na extinta franquia americana do reality “The X
Factor” as meninas do “Fifht Harmony” cresceram e apareceram. De
infanto-juvenis para verdadeira mulheres, eles consagram-se como a maior
girlband do momento e mostram isso em “Work from Home”, música presente no novo
álbum “7/27”.
DRAKE feat. KYLA & WIZKID – ONE DANCE
Um verdadeiro “hitmaker” (fazedor de sucessos”) o canadense
Drake capitalize milhões de streamings e vendas do seu novo álbum “Views”. Com
o reforço dos também rappers Kyla e Wizkid, “One Dance” tem um bom ritmo e
swing necessário para não ficar parado.
JUSTIN BIEBER –
COMPANY
O talento para envolver-se em polêmicas de Justin Bieber só
não é maior do que o seu talento. “Purpose” foi lançado em novembro de 2015,
porém desde então não sai mais das principais paradas musicais. Seu atual
single “Company” mostra um lado mais intimista e companheiro de Bieber, em
diversos momentos de sua vida, numa voz quase sussurada e melódica.
ARIANA GRANDE – INTO
YOU
De menina da Disney à “Dangerous Women”. Com personalidade,
mas sem deixar de lado sua meiguice, Ariana Grande empresta sensualidade e boa
música em “Into You”, novo single de trabalho, que conta com um clipe cheio de
ação e beijos.
ADELE – SEND MY LOVE
Considerada a maior
cantora do mundo na atualidade, Adele prova que “25” não se resume apenas ao
estrondoso “Hello”. Em “Send my Love” a britânica mostra um lado mais
esvoaçante, dançante e colorido de sua pessoa e clipe. Como sempre com muito
amor e uma poderosa voz para conquistar qualquer um.
BEYONCÉ – SORRY
A indefectível cantora americana é a sensação mundial com
seu álbum “Lemonade”. Além de denunciar a opressão contra os negros americanos,
Beyoncé mostra versatilidade ao experimentar novos arranjos e sons e também
despudor ao fazer de “Sorry” uma quase audiografia de uma possível traição de
seu marido, o rapper Jay-Z, com a misteriosa “Becky do cabelo bom”.
MEGHAN TRAINOR – ME TOO
Apesar da polêmica retirada do ar de “Me Too” da internet
para consertar o excesso de photoshop, Meghan Trainor faz do single um
verdadeiro eletro pop, com batidas e ritmo viciante, um refrão fácil de colar e
muitas cores. A música faz parte do seu último álbum “Thank You”.
DNCE – CAKE BY THE
OCEAN
Ex-Jonas Brother, Kevin Jonas montou sua própria banda e vem
arrasando nas rádios mundo afora com a divertida “Cake by The Ocean”. Se o
intuito é fisgar os praieiros do Hemisfério Norte, clima para isso não faltará.
O clipe se passa na praia e num clima bem descontraído.
JUSTIN TIMBERLAKE – CAN’T STOP THE FEELING
Ídolo pop, ator e animado. Características presentes em
Justin Timberlake que podem ser vistas no empolgante clipe de “Can’t stop the
Feeling” que é trilha sonora do filme “Trolls” e já invadiu as rádios.
LUKAS GRAHAM – 7 YEARS
Novidade entre os mais famosos desta lista, o dinamarquês
Lukas Graham não precisou de esperar “7 Years” para conquistar fãs com seu
single. Música presente no seu disco “Blue Álbum”, ao som de voz e violão, que
mistura Soul e Pop.
CALVIN HARRIS feat. RIHANNA – THIS IS WHAT YOU
CAME FOR
Pegue o DJ mais badalado do Reino Unido – e um dos maiores
do mundo – e junta com uma estrela Pop. Resultado: a eletropop “This is What
You Came For”, novo sucesso de Calvin Harris com participação de Rihanna que
sonoriza tão boa quanto sua letra.