domingo, 31 de maio de 2015

ORANGE IS THE NEW FEVER

01/06/15

Série originalmente produzida pela Netflix, "Orange is The New Blck" tornou-se um dos maiores sucessos do catálogo ofertado pelo serviço. Criada por Jenji Kohan, estreou no dia 11 de julho de 2013, com sua segunda temporada lançada em 6 de junho de 2014, e a terceira prestes a debutar em 12 de junho de 2015. Detalhe: sua quarta temporada já é realidade para o próximo ano, antes mesmo de começar a terceira. Mas afinal, porque OITNB (abreviação) faz tanto sucesso? Porque o Brasil é um dos países onde o público é um dos mais fidelizados?

Personagens principais de Orange is The New Black: sucesso
Essa comédia dramática não é somente original, como também apresenta elementos suficientemente sedutores para internauta nenhum colocar defeito. Seu enredo se desenrola ao redor da história de Piper Chapman (Taylor Schilling), que mora em Nova York e é condenada a cumprir 15 meses numa prisão feminina federal por ter participado do transporte de uma mala de dinheiro proveniente do tráfico de drogas a pedido da sua ex-namorada, Alex Vause (Laura Prepon), que é peça importante num cartel internacional de drogas. O delito ocorreu dez anos antes do início da série e, no decorrer desse período, Piper seguiu sua vida tranquila entre a classe média-alta de New York, ficando noiva de Larry Bloom (Jason Biggs). Quando presa, Piper reencontra Alex, elas reanalisam seu relacionamento e lidam com suas companheiras de prisão.

Foto: Divulgação 

A partir daí um verdadeiro emaranhado de relações interpessoais, amorosos, conflitos e brigas acontecem e se traduzem numa dramaturgia incrível. A série amplia a realidade da vida prisional feminina americana e todas as suas regras, onde tudo pode acontecer. E acontece. Sexo, contrabando de produtos e artigos de fora, abusos de poder, lideranças e racismo. Aliás, para esse que vos escreve, esse tema é um dos melhores explorados em Litchfield (prisão). As detentas refletem exatamente a diversidade da moderna sociedade americana: as brancas, as latinas, as negras, as orientais e todas as outras possibilidades de raças e etnias. Isso determina a divisão por "nichos" ou "guetos", ao qual cada uma faz parte, seja pela cor, cultura ou língua, assim como também é precisa para a dose de emoção, ação, comédia e drama que OITNB tem.
 
Atrizes principais na vida real: mudança radical
E esse fator é o "segredo do sucesso" de Orange. Qualquer telespectador que assiste a série, facilmente se identifica com alguma personagem ou situação. Não é preciso ser preso para se transpor para a realidade das meninas. Por isso que os brasileiros detém status privilegiado entre os maiores fãs do produto. Nossa sociedade é miscigenada, multicultural, pluralizada e isso conquista. Outra importante ressalva é a "linguagem direta" dos diálogos. Seja pelo inspirado texto de Jenji Kohan, pelas interpretações brilhantes de TODAS as atrizes (é bom grifar isso), ou ainda pela liberdade que a Internet permite para qualquer ator e produtor, as gírias e palavrões ditos ali fazem todo sentido. Não soa apelativo ou gratuito. Diverte!

Piper e Alex: ex-casal junto nos crimes e na cadeia

Inclusão e diversidade parecem ter sido desde a ideia embrionária, a premissa do que se faria em Orange. Afinal, ela também adentra com bastante propriedade no universo das relações lésbicas. Cenas explícitas de sexo, nudez e sensualidade transitam com muita espontaneidade em meio ao desenrolar de cada episódio. Tão rica quanto diversa apresenta todos os tipos de lésbicas: as mais masculinizadas, as mais femininas, as mais frágeis, as mais duronas. Tem de tudo. Para todas. Importante dizer que a série não faz "propaganda gay" ou quer impor uma "ditadura arco íris". Pelo contrário. Faz das diferenças o combustível para a reflexão. Laverne Cox é o símbolo disso. A atriz dá vida a Sophia, detenta transsexual que trabalha como cabeleireira das companheiras do distrito prisional. Sua atuação e representatividade fizeram da artista uma das mulheres mais influentes do mundo, segundo a conceituada revista "Times". Também fizeram dela uma das mais lindas, posando até nua para revistas de moda. Um "tapa na cara" da sociedade mundial que exauri os transgêneros por sua forma, sem dar-lhes a chance de mostrar os méritos de suas capacidades.
A transsexual Laverne Cox: símbolo da diversidade sexual 
Diante disso tudo, Orange is The New Black é um programa sem precedentes no leque de opções atuais, seja na TV aberta, fechada ou pela internet. É completa em todos os sentidos quando não se prende a rótulos ou falsos artifícios para conquistar o público. Sabe entreter, emocionar, refletir e te deixar com raiva na mesma proporcionalidade de sua qualidade. Haja fôlego para tantas vicissitudes! Portanto leitor aqui vai uma dica: se você é do tipo de público que não moraliza as atitudes alheias, sabe lidar com as diferenças, não "fere" seus olhos com beijos, sexo e palavrões entre mulheres e também não vê problema em trocar uma sexta feira a noite na balada por uma "sessão pipoca", deleite-se e prepare-se para o vício. Casa contrário, não perca seu tempo. 

Coluna: Segunda Tela   Autor: Jean Pierry Leonardo 


sábado, 30 de maio de 2015

Pedras Pilotáveis

30/05/15

Mais uma semana de entrevista para vossa alegria. A conversa dessa vez foi com a banda que já nasceu há muito tempo. Talvez da idade da pedra, ou melhor, das pedras . A Pedras Pilotáveis chega a coluna com força total e conta um pouco de tudo.

Integrantes e suas funções.

Felipe Ramos – Guitarra e Voz
Rafael Rocha – bateria
Jon Pires - Baixo

Vocês irão lançar um EP. Contém um pouco sobre ele.

Esse semestre ainda iremos lançar nosso primeiro trabalho, que será um EP com 6 Faixas que foram gravadas esse ano no LF Estúdio em Realengo – RJ. Semana retrasada, fizemos o lançamento do primeiro single, que também vai sair no EP chamado “ELA” e tem sido bem aceito pelo público.

Qual principal diferencial do show da Pedras?

Eu acho que o principal diferencial são as músicas autorais com muitas influências do Blues e Rock psicodélico dos anos 60 e 70, algumas versões de covers de artistas que curtimos e que influenciam a banda.

O que o público representa para vocês?

O público hoje para uma banda pode se resumir a tudo, uma banda sem público não consegue shows, vender cds e etc . Então, o público hoje em dia é de suma importância para todos esses processos. Nosso público tem crescido muito depois do lançamento dos nossos 2 últimos singles (“Quando a noite chegar” e “ELA”) e nisso acredito que a internet e redes sociais ajudam muito nesse processo.

Vocês citam um ditado que define um pouco de quem são ( “ pedras rolantes não criam limo" ). Me lembrou um trecho da poesia de Drummond – “ Havia uma pedra , uma pedra no meio do caminho.” Que tipo de “ pedras ” já encontraram no caminho até aqui ?

Se rock androll são Pedras rolando, nós incorporamos a ideia de Pedras Pilotáveis pois podemos conduzir nosso som do nosso jeito, com a nossa identidade sem estigmas a ideologia vem daí, agora sobre as “Pedras” que já encontramos no caminho acho que foram muitas e ainda encontramos no nosso momento atual, Os piores são a falta de investimento nas bandas por parte das pessoas que organizam eventos (a maioria) mas não dão moral nenhuma para as bandas. Ficando a cargo da banda custear desde o transporte a uma garrafa d’água. E de algumas bandas, empresários e produtores que restringem o circuito só a quem lhes interessa, sabe Deus porquê!!!! Fora a falta de investimento público e mais espaço na mídia pra bandas de qualidade.

Como é o processo de composição das letras? 

Geralmente nós fazemos os arranjos e partes das músicas e depois fazemos a linha vocal e escrevemos as letras, não necessariamente nessa ordem (rsrs).

Qual são as inspirações musicais?

Nós ouvimos muito rock dos anos 60 e 70. Funk e soul, como The Meters, Tim Maia. Muito Jimi Hendrix, Cactus,Led Zeppelin, entre outras. Com uma pegada setentista muito de rock com muito riff em bases de blues e funk. Curtimos som antigo. por isso... Som da idade da pedra.

Vocês tocaram na Rádio Cidade, no programa “A vez do Brasil “. Acreditam que a vez da cultura, da arte está a tona?

A cena carioca tem bandas atualmente muito boas, trabalhando e produzindo muito material de qualidadee conseguindo cada vez mais espaço pra tocar e pra mostrar o som como em programas na web, o A “VEZ DO BRASIL” da Rádio Cidade Rock fm, o “ZOASOM “da Rádio Roquette Pinto, Festivais como o recente que rolou no carnaval que foi o “FESTIVAL MIMOSA ROCK”, o “PALCO COLETIVAMENTE”, “IMPERATOR NOVO ROCK “ e muitos outros que não lembro agora. Na nossa área, produzimos alguns eventos culturais em parcerias com a galera da arte, tattoo e skate. Tem muita gente boa produzindo eventos na zona oeste e cada vez está crescendo mais e mais como eventos como “O LUSTRE” na praça, “Heavy Drink “e “Rock na Caixa”.

Com base no trecho “ Não pode chover para sempre , o tempo tem que mudar" , “de Não pode chover para sempre”, o que acreditam que estaria em tempo de mudar, no país ?

Essa música tenta dizer,na verdade, que nada está totalmente perdido, mesmo que pareça, um dia tudo vai mudar. Por isso “Não pode chover para sempre o tempo um dia vai mudar”. No nosso país, infelizmente, se formos citar tudo que tem que mudar não vamos acabar essa entrevista hoje...

Qual será o auge da carreira para vocês?

Hoje em dia só gostaríamos de poder viver do nosso trabalho musical. Para nós isso seria o auge.

O que gostariam de falar ao público?

Gostaria de avisar a todos para colocarem os capacetes porque breve nosso EP tá saindo diretamente da idade da pedra e vai chover Pedras!!(Rs)

O que significa ser um dos Pedras pra vocês ?


Em primeiro lugar nos respeitamos muito e somos amigos. Só nós sabemos o que passamos e o que ainda estamos lutando para chegar aonde chegamos e ser um Pedra é não desistir jamais!

Curtiu o Pedras Pilotáveis?
Então, esses são os contatos:
Tel: (21) 9672-66566 / (21) 9813-56554

e-mail: pedraspilotaveis@gmail.com

Fontes das imagens: Pedras Pilotáveis.



sexta-feira, 29 de maio de 2015

O FIM DA REELEIÇÃO, JOGOS DE INTERESSE E REFORMA POLÍTICA?

29/05/2015 

Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, com 452 votos a favor, 19 contra e uma abstenção, o fim da reeleição para presidente da República, governador e prefeito. A votação foi parte da série de sessões iniciada nesta semana, destinada à apreciação das propostas de reforma política.

O texto do fim da reeleição, de autoria do relator, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), não altera o tempo atual de mandato (quatro anos), mas, nesta quinta-feira (28), o plenário analisará a ampliação da duração do mandato para cinco anos. Antes de votar o fim da reeleição, os deputados rejeitaram nesta quarta o financiamento exclusivamente público das campanhas e aprovaram a doação de empresas a partidos, mas não a candidatos.

Fim da reeleição

Pelo texto aprovado pelos deputados, a nova regra de término da reeleição não valerá para os prefeitos eleitos em 2012 e para os governadores eleitos em 2014, que poderão tentar pela última vez uma recondução consecutiva no cargo. O objetivo desse prazo para a incidência da nova regra foi obter o apoio dos partidos de governantes que estão atualmente no poder.

Durante a votação em plenário, os líderes de todos os partidos orientaram que os deputados das bancadas que votassem a favor do fim da reeleição.

“O entendimento da nossa bancada é que [a reeleição] foi um instrumento que não se mostrou produtivo para o nosso país”, disse o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).

Também defensor do fim da reeleição, o líder do Solidariedade, Arthur Maia (BA), argumentou que o uso da máquina pública pelo governante que está no poder torna desigual a disputa com outros candidatos.

“É desigual e injusto alguém disputar eleição contra o governante que está no poder com todos os favorecimentos que este poder proporciona”, discursou.

O líder do PT, Sibá Machado (AC), defendeu o fim da reeleição, com a manutenção do mandato de quatro anos.

“Nossa bancada vai orientar o voto sim, pelo fim da reeleição. Todos nós sabemos que a reeleição foi introduzida por um governo do PSDB”, declarou.

O PSDB também defendeu acabar com a possibilidade de reeleição, ressaltando porém, que essa regra “cumpriu o seu papel histórico”.

“A avaliação da bancada é que devemos caminhar para um novo ciclo, pelo fim da reeleição com mandato de cinco anos. Amanhã [quinta], discutiremos o período do mandato”, disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

Jogo de interesse

Não pense que a câmara está fazendo isso por pensa no ‘povo’, isto é puramente um jogo de interesse, pois os grandes partidos se alimentam daqueles pequenos com pouca representatividade, com uma manobra de nosso presidente Cunha, ele conseguiu que as grandes empresas financie partidos, sendo assim, os pequenos partidos que eram essenciais para uma vitória, perdem sua funcionalidade.

Além disso, os grandes partidos são encabeçados pelos empresários e com isso eles puderam decidir quem assume ou não, pois o dinheiro ‘move’ o mundo, infelizmente. Ainda mais que os empresários estão na cabeça das câmaras dos deputados e senados, a reforma política que tanto almejamos infelizmente é apenas para privilegiar uma classe, os ricos, a famosa ‘elite branca’, enquanto isso segue-se a vitória dos empresários, com terceirização, diminuição de direitos trabalhistas  e tantos outros que tiveram anos de luta e agora estão esvarindo-se de nossas mãos.

Coluna: #Parafraseando   Autor: Alex Gilson


Expressionismo Alemão e sua colaboração ao cinema

29/05/15

Com grande influência de Nietzsche e Freud o expressionismo alemão iniciou-se no século XIX, mas foi nos anos 20 que chegou ao seu auge com o filme O gabinete do doutor Caligari ( Robert Wiene  ). O movimento que ia contra as técnicas modernas para a época investindo na arte e  as introduzia em cenários, figurinos e maquiagens.
O expressionismo alemão começou com as artes plásticas, mas foi no cinema que ele foi representado. A temática e a linguagem dos filmes se destacaram tanto que despertou interesse de Hollywood  o que fez alguns cineastas migrarem para os EUA.

OS REPRESENTANTES DO EXPRESSIONISMO E SUAS PRINCIPAIS OBRAS:

Paul Wegener (1874 - 1948)

Autor de O Golem (1920)

Duração: (1:31min)

gênero: Terror







SINOPSE:


Um alquimista preocupado em defender a região onde vive cria um ser feito de cera com uma força descomunal, O GOLEM, mas com o pasar do tempo a criatura adquire uma personalidade própria e assume suas próprias ações.

 CURIOSIDADES:

O próprio Paul Wegener interpreta o Golem.


PRINCIPAIS CENAS:



Friedrich Wilhelm Murnau (1888- 1931)

Autor de: Nosferatu: Uma sinfonia do horror (1922)

Duração: 1:34 min

Gênero: Terror





SINOPSE:

Um agente imobiliário tem a missão de negociar a venda de um castelo cujo o proprietário é nada mais que o conde Orlok, um vampiro com mais de mil anos. Quando se muda para a cidade Bremem (Alemanha) ele espalha pânico e terror na região.
Ellen a esposa do agente imobiliário pode ser a única a conter as atuações de Orlok, já que ele esta perdidamente apaixonado por ela.

CURIOSIDADES:

As cópias do longa por pouco não foram perdidas para sempre quando a justiça determinou que fossem destruídos sob acusação de plágio, já que o roteiro seria uma adaptação do romance Drácula de Bram Stoker, após a morte da viúva de Stoker as cópias restantes voltaram ao mercado .
Por questões financeiras o longa foi filmado por uma única câmera .


PRINCIPAIS CENAS:


Fritz Lang (1890-1976)

Autor de: A morte cansada (1921) e Metrópolis (1927)

Duração: 1:54min

Gênero: Fantasia







SINOPSE:

Uma negociação entre a morte e uma jovem que levará seu noivo prestes ao casamento, então a morte lhe propõe que trará seu noivo de volta se a jovem consegui salvar a vida de uma das três próximas vidas prestes a perecer .

 CURIOSIDADES:

O estilo do narrativo do filme influenciou diretores como Alfred Hichcock e Luis Buñuel.

Muito criticado na Alemanha o filme era dito como não seguidor da estética alemã.

PRINCIPAIS CENAS:



Outro grande filme de Fritz Lang é Metrópolis de 1927 considerado uma obra prima frente a seu tempo e grande referência do expressionismo alemão .



SINOPSE:

O ano é 2026, os pertencentes a classes privilegiadas residem na superfície onde eles chamam de jardim dos prazeres, destinado aos filhos dos mestres, enquanto no subterrâneo vivem e trabalham em regime de escravidão os operários que mantém todo aquele cenário,esta poderosa cidade é controlada à mãos de ferro por um capitalista Joh Fredersen (Alfred Abel) cujo o filho Freder (Gustav Frohlich) o questiona sobre a vida de desigualdades que ele presencia .Mas um dia ele conhece Maria, uma líder espiritual dos operários, Freder leva toda aquela situação a seu pai e recebe como resposta que é assim que as coisas devem ser .
 Paralelamente um inventor louco Rotwang (Rudolf Klein Rogge ) a serviço de Joh diz a seu patrão que seu trabalho esta concluído, pois criou um robô à imagem do homem. Ele diz que agora não haverá necessidade de trabalhadores humanos . Além disso decifra as plantas, que são de antigas catacumbas que ficam na parte mais profunda da cidade. Ao assistir a uma reunião onde Maria prega aos funcionários lhes implorando que rejeitem o uso da violência para melhorara o destino, Joh ordena que o robô tenha a aparência de Maria e diz para Rotwang esconde-la na sua casa, para que o robô se infiltre entre os operários para semear a discórdia e destruir a confiança que eles tem sobre Maria, mas Joh não imaginaria uma coisa: Freder esta apaixonado por Maria .

CURIOSIDADES:

A primeira versão de Metrópolis tinha três horas de duração.
Foi um dos filmes mais caros da história, tendo custado na época cerca de 5 milhões de marcos e quase levou a Universum Film S/A a falência.
A versão original foi encontrada e exibida na edição de 2010 do festival de Berlim, data em que o festival comemorou 60 anos .

PRINCIPAIS CENAS:





Robert Wiene

Autor de: O Gabinete do doutor Caligari

Gênero: Drama, suspense

Duração: 1:16 min





Extremamente influente no expressionismo alemão o filme compõe uma metáfora do olhar deformado com ruas estreitas e entrecortadas, telhados góticos e cubistas, e prédios e objetos deformados resultando em das obras primas das primeiras décadas do cinema e uma das mais importantes referências estéticas até hoje.

SINOPSE:

Francis (Friedrich Feher) e o amigo Alam (Hans Heinrich) visitam o gabinete do doutor Caligari (Werner Kraus ) onde conhecem Cesare (Conrad Veidt ), um homem sonâmbulo que diz a Alan que ele morrerá. Assim acontece e Alan morre no dia seguinte, o que faz com que Francis suspeite de Cesare. Francis então começa a espionar o que o sonâmbulo faz com a ajuda da polícia. Para descobrir todos os mistérios, Francis acreditar ter apenas uma solução: Adentrar ao gabinete do doutor Caligari .

CURIOSIDADES:

É por muitos considerado o primeiro filme de horror da história .
As locações foram feitas de papel, e as sombras pintadas na parede.

Semanas antes do lançamento do filme, posters com a inscrição: " Você tem que se tornar Caligari" foram colocados em Berlim sem a menor pista que se tratava da publicidade do filme .

PRINCIPAIS CENAS:


***Fonte das imagens: Internet

Coluna: Cine Manifesto   Autor: Rodrigo dos Santos


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Fim de uma Era








25/05/15


Foto: thethao.vtv.vn


 Este final de semana não marcou apenas o fim da temporada em campeonatos nacionais pela Europa, mas também sagrou a despedida de dois craques que há muito tempo vemos desfilarem com seus respectivos talentos e se tornarem ídolos em clubes de muita tradição.

Por isso, trago hoje a coluna é dedicada à história de quem fez por merecer a nossa admiração até no vídeo game.

Frank Lampard


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                                                                                       Foto: @futmais

Lampard fez história com a camisa 8 do Chelsea. Chegou ao clube em junho de 2001. Foi considerado o jogador inglês em 2004 e 2005, neste ano só não foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA, pois Ronaldinho Gaúcho ainda estava no auge da carreira, lhe restou então a segunda colocação.

Em 2006, foi eleito pela revista kicker um dos melhores jogadores da Seleção Inglesa da década.

Seis anos mais tarde, conquistou a Champions League como capitão da equipe e no ano seguinte se tornou o maior artilheiro da história do Chelsea, com 203 gols marcados.

Após 13 temporadas, anunciou sua despedida dos blues em junho de 2014.
Transferiu-se para o New York City dos EUA, e foi emprestado ao Manchester City. Seu primeiro jogo foi justamente contra ex clube, Chelsea. Lampard marcou um golaço de voleio e não comemorou o gol.

Ao todo, entrou em campo 609 vezes pela Premier League e virou uma lenda do futebol inglês. Agora, retorna ao futebol norte americano para alavancar a qualidade do espatáculo.



Xavi

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                                                                                         Foto: @futmais

O espanhol Xavi Hernandéz, começou nas categorias de base do Barcelona. Chegou ao clube em 1991, com 11 anos de idade.

Sete anos mais tarde, já conquistava seu primeiro título espanhol. Ao todo, ganhou 7 Ligas.

Xavi, de 2008 à 2012, sempre foi escalado no time do ano da UEFA e também foi eleito como melhor jogador do mundo pela revista World Soccer em 2010.

Porém, seus maiores feitos foram na Seleção Espanhola. Foi Bicampeão da Eurocopa em 2008 e 2012 e conquistou a Copa do Mundo na África do Sul em 2010.

Ao todo foram 765 com a camisa do Barcelona e 84 gols. A baixa média de tentos, se justificam pelo fato de ser apenas o maestro da equipe. E neste sábado teve uma despedida digna de um ídolo, levantando a taça de Campeão Espanhol e sendo reverenciado pela torcida.

Agora, Xavi jogará no Catar, pelo Al Saad. E vai mostrar todo seu talento no famoso "mundo árabe" do futebol.



Coluna: Apito Manifesto    Autor: Felipe Lavor

sábado, 23 de maio de 2015

CULTURA MANIFESTA ENTREVISTA : BANDA VINCO



     Hoje , a notícia é forte pra vocês manifestantes, leitores da coluna. O anúncio é simples: Estamos com mais uma entrevista!
   O papo dessa vez foi com a banda Vinco. Com pouco mais de dois anos de estrada , falam desde a origem do nome aos eventos, inspirações e futuro. Vamo que vamo!

Nome dos integrantes e função de cada um na banda.


Diego Teixeira - Vocal e guitarra

Dennis Santos - Bateria e voz

Hubert Eichner - Baixo e voz

Igor Demetrio - Guitarra e voz

Contem um pouco mais sobre vocês.

Somos quatro caras que queremos fazer nosso próprio som. Podem-se dizer muitas coisas sobre inspiração e realização, mas após cerca de dois anos de ensaios, encontros e o próprio convívio diário, com a modéstia dos pés no chão e a criatividade da cabeça no céu, surgiu a Vinco. Banda de rock originária do Rio de Janeiro, no início, com a proposta de fazer um som mais intimista, após uma série de ensaios e jam sessions, com letras mais maduras e de teor quase sempre autobiográfico, surgiram nossas primeiras composições um pouco mais densas, com uma origem mais conjunta, algo que é composto ao mesmo tempo por  todos.

Qual a origem do nome?

O nome da banda surgiu de maneira natural. Em nenhum momento paramos para definir isso. A ideia veio após uma viagem que tivemos em uma noite de bebedeira a partir de algumas brincadeiras com números e horários, que resultaram no Vinco.

Quais são os projetos da banda?

 Estamos focados em construir e achar oportunidades para a banda conseguir tocar e viver essa experiência linda que é ter uma banda. O lançamento do nosso primeiro EP que , vai sair em breve, queremos levar o som para todos os lugares possíveis e com isso ultrapassar os limites do RJ e, quem sabe ,tocar em outros estados. Estamos sempre juntos e compondo, e pensamos em produzir e gravar nossas criações.


O cenário cultural tem diversas atrações. Atualmente, se vê uma elevação de preços quando a questão são shows, teatro, cultura em geral, gerando uma certa elitização. Pra vocês, qual o preço da arte?

 Para a gente o valor da arte não se mede com dinheiro. O mercado é de poucos. Mesmo assim ainda há muito a se fazer, a resposta para a restrição do circuito dito "oficial" é um cenário independente efervescente. E aí é parceria, companheirismo. Tudo de coração, na raça, na boa vontade para as coisas acontecerem. No próximo domingo (24) , por exemplo, tocaremos no Sarau Voa Juventude. Um evento incrível gratuito, na praça dos Arcos da Lapa ,que vai reunir uma galera boa para não só curtir um som , mas para pensar junto.


O que é essência pra Vinco?
Verdade, aquela que cada um constitui para si. Esperança, de que as coisas não parem de mudar. Vontade, para não nos deixar parados.

Como se manifestam através de suas músicas?
A música é onde dividimos o que nos afeta. Através dela  expressamos nossas pequenas e grandes angústias. Esperamos, um dia,  conseguir nos expressar na música por completo. Talvez daí deixem de entender tão pouco desse lugar que vivemos.

O que esperam da primeira edição do evento " Chegaê! "?
O “ Chegaê !” é a união de uma galera muito disposta a fazer acontecer. Vai ser um dia de música autoral e de qualidade. Além da Vinco vai ter show da Manotropo, Café Frio e FNS, em um cenário de cartão postal do Rio, que precisa ser ocupado por nós que vivemos aqui. A rua é nossa! Os parques e espaços públicos precisam ser preenchidos pela  arte. E junto com a galera do Subsolo, da Libertá e do Na Lapa Estúdio, nosso grande parceiro, estamos esperando todos no sábado, dia 30, para encher os jardins do MAM de música e cor. É só chegar.


Qual o maior sonho da banda?

É romper limites. É não se deparar com o impossível. É ter sempre um sonho grande o suficiente para nos empurrar para frente. Agora o objetivo é alcançar mais gente, é afetar ouvidos alheios. E quanto mais, melhor.

O nome de uma música de vocês é "Passos ao Acaso”. Quais passos, que pareciam ao acaso, os trouxeram até aqui?
Talvez comece com o jeito em que nos encontramos e decidimos construir, não só uma banda, mas uma espécie de família. Cada um de nós tem a sua história. E o grande acaso inicial é a sintonia e a capacidade de transformar um pouquinho dessa bagagem em música. Encontramos um nos outros uma maneira de se entender melhor e de se fazer entendido.

Tem parcerias com algumas bandas. Inclusive com a El Toco, que já deu seu recado aqui. Qual a importância da união das bandas independentes?
 
A união é importante, já está praticamente tudo contra a gente, se não nos unirmos de fato não faz sentido, o importante é não ficar ninguém pra trás. A troca de experiências é muito saudável. E é sempre boa a oportunidade de tirar um som com músicos diferentes.Um exemplo de união é esse evento do dia 30 , “Chegaê!”. Só foi gerado depois de uma união com bandas , união no sentido de se visitar, se planejar,  temos muitos exemplos de grupos que falam de se unir,e desistem, talvez pelo medo da incerteza,mas para dar certo tem que se unir mesmo. 

O que gostariam de falar ao público?
Se expressem. Expressem as dúvidas, as alegrias, as tristezas, os amores, os desamores, os questionamentos sobre o nosso jeito de viver, sobre esse mundo maluco.E se quiserem experimentar, confiram o nosso jeito de nos expressar. Dia 30, no MAM , Chegaê!!!
 
Curtiu os caras ?

Contatos : bandavinco@gmail.com
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