O Brasil foi eliminado da Copa América, pelo
Paraguai no último sábado e várias questões voltaram à pauta, após mais uma
campanha vergonhosa em um torneio acirrado.
Não se desaprende a jogar futebol da noite para o dia,
e também não foi neste curto período que os demais países se fortaleceram e
revelaram grandes talentos para os principais clubes da Europa. Mas por que não
aconteceu o mesmo com o Brasil?
Todas as suspeitas e escândalos vindos da FIFA junto
à CBF explica muita coisa. Não é estranho uma grande quantidade de jogadores do
Shakhtar Donetsk da Ucrânia serem constantemente convocados como Fred, Douglas
Costa, Luiz Adriano e William (agora no Chelsea)? Mais estranho ainda um
jogador que atuou apenas em dois jogos pela equipe principal do Inter de Porto
Alegre, ser convocado para uma competição da importância da Copa América? Inter
que foi o último clube no qual Dunga trabalhou e ainda tem muitos contatos.
Seria para valorizar o garoto Geferson para uma futura venda?
E sim, a Copa América é importante, pois nela
sabemos o grau de dificuldade que iremos enfrentar nas eliminatórias para a
próxima Copa do Mundo em 2018. Além de dar uma vaga ao vencedor para a disputa
da Copa das Confederações em 2017 - último grande teste antes do mundial.
Novamente veremos amistosos contra seleções de menor
expressão, em jogos para lucro único da CBF nos estádios ao redor do mundo. E
quase nunca se vê nossa Seleção jogar em casa. Estão mal acostumados estes
dirigentes, estes garotos que não sentem a cobrança da verdadeira torcida
brasileira e quem aceita convocar jogadores por estar estipulado em contratos
com empresários e patrocinadores. Tá tudo errado!
Sobre o jogo da eliminação, virose não é desculpa
para um time que faz um grande primeiro tempo e se perde na etapa final. Se
perde por erro de um zagueiro que não cometeu um pênalti bobo pela primeira vez
em sua carreira e que não tem a ombridade de assumir a falha. Dessa vez não
houve choro, talvez não tenha próxima vez.
Outra justificativa veio do técnico Dunga, ao ser
questionado sobre a substituição de Robinho (excelente cobrador de pênaltis)
para a entrada de Everton Ribeiro. A resposta do técnico foi a de que Robinho
estava cansado e deveria se preocupar em terminar o jogo com a equipe bem
fisicamente e depois pensar na disputa por penalidades. O argumento seria
válido se Robinho fosse substituído até os 30' do segundo tempo. Mas a troca
aconteceu aos 40' e o atacante do Santos aguentaria mais 8 minutos. Faltou a
experiência de Robinho e faltou experiência ao Dunga.
A Alemanha precisou perder 2 Copas do Mundo para
enfim conquistar o título, após muito aprendizado. Quantas Copas a CBF
precisará perder, para deixar de lado a corrupção e voltar seus olhos para o
futebol em sua essência?
Uma novela especial. Exatamente assim pode-se
definir "Sete Vidas", trama das 18h, da "Rede Globo".
Escrita por Lícia Manzo (de "A Vida da Gente"), o folhetim destaca-se
por falar com muita maestria, inteligência e sensibilidade das relações
humanas. Se propõe a pôr em debate tudo aquilo que nos cerca em nosso dia a
dia, em diversos contextos familiares, mas sempre a partir daquilo que menos
valorizamos, atualmente: o diálogo.
Além disso, Sete Vidas tem um casamento perfeito em
todas as suas instâncias. O elenco é primoroso, os cenários são lindos e
intimistas, as interpretações saltam aos olhos com tamanha simplicidade. É
realmente difícil encontrar defeitos. Mas se você não assiste a novela ou quer
entender melhor porque ela é tudo isso, saiba mais sobre sete motivos que
tornam Sete Vidas algo tão singular das demais.
1. Diálogos
Fortes
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Discutir a relação, também conhecida como DRs. Sete
Vidas enriquece nossa televisão quando "chama" o público para as
reiterações de uma relação. Com um texto inspirado, rico, mas que poderia
também facilmente cansar o telespectador, os diálogos de cada cena do folhetim
constituíram um verdadeiro "personagem" à parte. Talvez essa seja a
maior característica de Lícia, que usa e abusa das palavras.
É tudo muito suave. Até mesmo nos
"barracos". Os personagens apresentam diferentes qualidades e
defeitos, existem na mais simples e complexa personificação humana, e
absolutamente tudo, se resolve num bom diálogo. Cada conversa, discussão, bate
papo matinal é delicioso. Seja aquelas entre primas, entre mães com filhos no
parquinho da praça, as de reuniões do trabalho. É sutil. É maravilhoso. Dá
gosto de ver e ouvir.
2. Personagens Masculinos Frágeis
Mulheres, símbolos do sexo frágil. Só que não. Em
Sete Vidas são os homens que denotam essa característica. A autora lançou
mão de personagens masculinos com todos os defeitos e fragilidade possíveis. São
dependentes. São fracos. São complexos. É uma interessante inversão de papel.
Isso faz de Pedro (Jayme Matarazzo) um mocinho que de príncipe encantado, não
tem nada. Por vezes, passa o ar superior de dono da razão, chato e covarde por
ter desistido de viver seu amor. Não alicerça relação parental com Miguel
(Domingos Montagner), a quem nega muita das vezes qualquer semelhança, mas que no
fundo é como o pai biológico. Sim, porque este também é complicado. Foge de
tudo e de todos. Tem verdadeira repulsa por afetividade, casamento, filhos e
afins. Resolve seus problemas fugindo, navegando pelos mares. Cansa e irrita o
público.
Luís (Thiago Rodrigues) é um gentleman: educado,
bonito, bom pai, bom filho e bom profissional. Só que tanta bondade também faz
dele alguém sensível demais, bobo até. Tem sempre explicação para tudo, é
extremamente compreensível, mas cede as situações mais graves como as de sua
louca irmã gêmea, Laila (Maria Eduarda de Carvalho). E as suas também. Temos ainda Lauro (Leonardo Medeiros) com seu
eterno companheirismo e mansidão com Miguel, e que atualmente sofre por
separar-se de Isabel (Mariana Lima), Arthurzinho (André Frateschi) que não sabe
dizer não a sua mãe, Vicente (Ângelo Antônio) com sua eterna paciência,
sensibilidade e simplicidade.
Pode soar clichê muitas das vezes. Mas nada disso é
capaz de ser menos atraente para quem assiste. Pelo contrário. É tudo tão
simples, existencial e emocional, que aproxima. Encanta.
3. Temas Cotidianos
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Foto: Divulgação/ TV Globo
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Sete Vidas retrata o cotidiano. Ora, mas toda ficção
se baseia na realidade - com licença da liberdade poética - e faz daquilo um
ingrediente para sua história. Sim, verdade. Mas nessa novela é diferente. A
sensibilidade das ações, das relações, as vicissitudes de cada personagem
conferem um ar muito próximo, daquilo que conseguimos enxergar em nós mesmo.
Nos outros. A delicadeza presente te faz "degustar" sem pressa de
acabar. É a busca pela resolução, pelo enfrentamento de tudo e todos a partir
do aprendizado de suas próprias experiências. Isso que cativou o público. Por
vezes é quase que didático, como um folhetim de auto ajuda, tipo aqueles livros
que se enfileiram aos montes pelas livrarias, mas que consegue captar o
essencial e transformá-lo em algo sensacional. Lindo.
Melhor de tudo é que Lícia Manzo conseguiu driblar
os "patrulheiros da vida, ordem e conservadorismo alheio" e aborda
temas que causam polêmica, sem ser "agressiva". Homossexualidade,
traição, doação de esperma, inseminação artificial, entre alguns outros, são
vistos naturalmente inseridos e perpassados entre nós. Sem gritos, sem
melindres, sem reservas, preconceito ou acusação. Apenas existe. Com a
normalidade que deveria ser.
4. Ausência de Vilão(ã)
Atualmente, os vilões são os personagens mais
queridos das novelas. Sim, apesar de cometerem maldades, eles movimentam mais
as tramas, mostram mais facetas - qualidades (quando existem) e defeitos - do
que os mocinhos, já ostentam um ar que flerta com o engraçado, o escárnio do
humor negro e lançam bordões e torcidas por aí. Peça, portanto, fundamental de
uma telenovela. Pode ser, mas não em Sete Vidas. O "xeque mate" dela
é esse. Não ter vilão para contar uma história. Na vida ele(a) não vem sob a
forma de uma pessoa especificamente, a vilania se apresenta no dia a dia, sob
todas as formas, todos os tipos, pessoas e perfis. Em Sete Vidas, são as dores
(de amores e desilusões amorosas), as perdas (pessoais e profissionais), a
amargura, o sonho, o desejo, a ambição, são sentimentos e emoções que fazem
esse papel. Mais humanamente representativo, seria impossível.
5. Atores e Personagens
Foto: Divulgação
Uma novela só é sucesso se conseguir contar uma boa
história, mas também quando reúne um time de estrelas. Sim, Sete Vidas
conseguiu as duas coisas e com uma exclusividade difícil de ser vista e
alcançada. Muitos atores ali são desconhecidos do grande público ou não
atuam tanto como outros, por exemplo, Malu Galli (Irene), Mariana Lima
(Isabel), Gisele Fróes (Marta), Bianca Comparato (Diana), Taís (Maria Flor),
entre outros. Mas isso não significou falta de simpatia e carisma. Pelo
contrário. Cada artista escalado está "fazendo miséria" com seus
personagens. Entranharam com muita propriedade - talvez além da relação
ator/personagem - os seus respectivos papéis.
Fora isso, como não ficar admirado com o talento e
maturidade, sem falar da experiência, de Débora Bloch, Domingos Montagner,
Regina Duarte, Isabelle Drummond, Jayme Matarazzo, Ângelo Antônio, Walderez de
Barros... Conseguiram envolver e dividir a todos nós. Assim também como fica
visível que trabalham felizes e seguros do que têm nas mãos, na medida
perfeita, sem apelação. Timaço!
6. Trilha Sonora
Como não amar?! De nacional a internacional tem
Tiago Iorc, Maria Gadú, Luiza Possi, Bob Dylan, Cazuza, Tom Jobim, Marisa
Monte, Caetano Veloso, Cássia Eller, Titãs, Legião Urbana...melhor ouvir do que
falar:
What a Wonderful World (Tiago Iorc)
A Sua (Marisa Monte)
Blowin' in The Wind (Bob Dylan) 7.Autora
Lícia Manzo: discípula de Manoel Carlos Foto: Divulgação
Não poderíamos listar todas as qualidades e
responsáveis por esse primor de dramaturgia, sem citarmos Lícia Manzo. A autora
é uma das novas - e gratas - novelistas da renovação - necessária - que a Rede Globo propõe há alguns anos. Mesma
responsável por "A Vida da Gente" (novela das seis mais exportada,
até hoje, para o mundo), ela já tinha mostrado seu valor, aquilo que era capaz
no seu début. E conseguiu se superar. A profissional tem o dom das palavras, do
seu conhecimento linguístico e sensível, poético até, muito ímpar.
Qualquer semelhança com Manoel Carlos não é mera
coincidência. Manzo tem em Maneco, como carinhosamente o autor é chamado, sua
fonte de inspiração. Assim como o mestre, suas tramas focam no cotidiano, nas
relações de fraternidade, de amores, paixões, aquela coisa que parece fazer a
vida passar devagar. Que ensina, sem ser didático. Que apaixona sem precisar de
muitos recursos. Que te prende sem penitência - exceto quando acaba.
Entretanto, a semelhança fica no estilo. Porque ela conseguiu imprimir toda a
sua característica, personalidade e identidade própria. Lembre-se: parecido não
é igual. Inspiração não é cópia, é referência.
Assim, Lícia Manzo "casou" muito bem,
obrigado, com o diretor Jayme Monjardim, que com seu olhar e modo de trabalho
peculiares - vide as cenas mais longas do que deveria, as conversas no café da
manhã, os quartos e cenários parecidos em sua estética, a cada novela - ajudam
a fazer de Sete Vidas, não apenas mais uma novela. Mas "A" novela, no
maiúsculo.
Com apenas 4 meses e indo para suas últimas semanas
(termina dia 10 de julho), Sete Vidas mostrou que menos, também é mais. Que não
precisa escandalizar, não precisa de sexo, polêmica, beijo gay (sem deméritos
para nenhuma outra produção), para ser boa. Basta valorizar o simples, ter um
bom diálogo, naturalidade, expressividade e sensibilidade, explorando a priori
dos sentimentos. Já está deixando saudades, e corações apertado.
Em entrevista ao jornal
americano, ‘The Washington post’ (leia aqui), a presidente Dilma afirmou que há ‘um pouco
de preconceito sexual’ na forma como é descrito seu modo de governar. Respondendo
a uma afirmação, onde é descrita como micromanager,
(termo em inglês que designa um chefe muito controlador). Ela questionou se
"alguma vez você já ouviu alguém dizer que um presidente do sexo masculino
coloca o dedo em tudo’.
A presidente ainda
completou dizendo, ‘Eu acredito que há um pouco de preconceito sexual, ou viés
de gênero. Sou descrita como uma mulher dura e forte que coloca o nariz em
tudo, e eu estou [me dizem] cercada por homens muito bonitos’.
Na entrevista,
publicada no site do jornal nesta quinta-feira (25), a presidente afirmou ainda
que sua baixa taxa de aprovação –que chegou a 10%, segundo a última pesquisa do
Datafolha, contra 65% de reprovação–preocupa, mas que não vai "arrancar os
cabelos" por isso.
‘Você tem que viver com
as críticas e com o preconceito’. Completou a presidente
Dilma ainda comentou
sobre economia, política externa e o petróleo. No âmbito da economia, a
presidente falou a respeito do ajuste fiscal e foi questionada pelo ‘The
Washington post’, se em algum momento no primeiro mandato pensou que o país não
ia bem, ela respondeu que houve um agravamento da situação econômica no final
de 2014, bem como uma queda na arrecadação.
A presidente afirmou
que o governo prevê uma situação "muito melhor" em 2016, e que a
partir do ano que vem o Brasil irá crescer a "taxas normais", citando
projeção do FMI de altas de 3,5% ao ano no PIB mundial. Ela completou dizendo:
"fomos capazes de colocar 50 milhões de pessoas na classe média".
Sobre política externa
foi citada a viagem ao Estados Unidos. De acordo com a entrevista, Dilma disse
estar pronta para fazer um acordo comercial com os Estados Unidos, mas não descartou
o Mercosul –"uma grande conquista"– e disse ser importante tem
relações comerciais com diversos países, citando a China e os EUA.
Questionada sobre o
relacionamento do Brasil com a África, disse que o país sempre irá desempenhar
um papel ativo no continente devido a uma "dívida social e cultural"
com a região causada pela escravidão. Ela respondeu: ‘Cinquenta e dois por
cento da população brasileira se declara de origem negra. Nós nos vemos como o
maior país negro fora da África. As nossas relações com a África são, em última
instância sobre a reabilitação de nossa história passada’.
Sobre o escândalo na
Petrobras, a presidente afirmou ao jornal que apoia totalmente as investigações
e que, enquanto esteve na presidência do conselho de administração da estatal,
não tinha ideia dos atos de corrupção praticados contra a empresa.
"Você não costuma
ver a corrupção acontecendo. Isso é típico da corrupção – ela se esconde."
Finalizou.
27/06/15 Coluna:CineManifesto Autor:Rodrigo dos Santos
“Os incomodados que se mudem” ou que criem, esse bem
que poderia ser o lema dos cineastas franceses que tiveram que presenciar a
chegada das superproduções norte americanas na França após a segunda grande
guerra.
Aproveitando-se da crise pós guerra instalada
na Europa o mercado cinematográfico Hollywoodiano tratou de apresentar o que
tinha de melhor para os criadores da sétima arte em contêineres cheios. Mais um
movimento artístico liderado pelos amigos FRANÇOIS
TRUFFALT e JEAN LUC GODARD
Porém o primeiro filme rodado estilo NOVELLE VAGUE seria CLAUDE CHABROL, que pôs abaixo toda aquela supremacia
enlatada, reduzindo custos, usando atores desconhecidos e abolindo estúdios usando
como cenários ruas e áreas externa. O cinema conhecia uma nova era.
A Nouvelle Vague ou “a nova
onda”,batizada pelo jornalista PIERRE
BILLARD. Ele pressentia que o estilo
iria inovar o cenário cinematográfico, tratando de propagar o quanto podia, mas
a maior responsável pela divulgação do estilo foi a revista CAHIERS
que também o defendia das críticas vindas de Hollywood.
Outra característica forte da NOUVELLE VAGUE era o
respeito que não existia a narrativa, onde idas e vindas no roteiro eram
comuns. Um exemplo de narrativa estilo NOUVELLE
VAGUE em um filme atual seria o PULP
FICTION de TARANTINO.
O estilo foi responsável por apresentar grandes
estrelas para o mundo como BRIGITTE
BARDOT, JEANNE MOREAU, ANNA KARINA, (que era esposa de Godard), ALAIN DELON,
JEAN PIERRE LEAUD, considerado junto com Bardot o rosto desta vanguarda.
O estilo francês com certeza é um
grande marco no mundo cinematográfico pela sua atitude em uma época que o
mercado se sentia numa carência cultural e os olhares se voltavam para costumes
de outro continente. Mas a paixão pela cultura local e ousadia de fazer mudar o
olhar do público fez do NOUVELLE VAGUE ser
essa grande vertente do cinema.
Neymar! Este foi mais uma vez o nome mais citado
dentro dos terrenos futebolísticos nesta semana. Após sua expulsão da Copa
América 2015 pelo Arbitro Chileno Enrique Osses, muitas opiniões divergiram
acerca da punição aplicada. Após ter sido apitado o final do jogo, o craque
acertou uma bolada em Armero e tentou uma cabeçada em Murillo, o que lhe rendeu
a expulsão de 4 jogos da Copa América e uma multa de R$ 10 mil. Outro fator
agravante na situação do jogador, foi a agressão feita ao árbitro no momento em
que recebeu a punição. Segundo o delegado da partida, o camisa 10 da seleção
brasileira chegou a puxar a camisa de Osses enquanto o xingava.
Nas redes sociais, muitos internautas acharam
exagerada a penalidade sofrida pela estrela do futebol brasileiro. Como sempre,
usou-se o velho argumento de que se fosse outro jogador, a punição não seria
tão rígida. Números a parte, é evidente que quaisquer tipos de excessos dentro
do Campo devem ser punidos. O espetáculo midiático, estrelado por ídolos não
pode sobrepujar as regras, tampouco o bom senso.
Sendo redundante, pode-se dizer que a superestima em
excesso simplifica as atitudes de muitos destes astros da bola. Cercados por
multidões de fãs, eles ditam a moda, a bossa, e muitas vezes, parecem querer
também ditar as regras do jogo.
O que se percebe atualmente é a criação de
estereótipos. A impressão que a seleção brasileira passa não só para nós
brasileiros, mas para os estrangeiros também, é a de que só um jogador tem a
excelência dentro do time, se é a primeira impressão a que realmente fica ou
não, só o futuro dirá. “A seleção se complica sem Neymar”, afirmou o capitão do
time da Venezuela. Em contrapartida, Dunga afirmou que o time está pronto para
jogar sem a nossa estrelinha. Pois ai está contradição, o simples fato de se
questionar sobre o assunto, já mostra a dúvida.
A necessidade de tal questionamento não deveria
existir. Claro! Assim como, também não deveriam as cabeçadas em “coleguinhas de
partida”, os empurrões e xingamentos. A certeza da capacidade de se fazer um
bom futebol deveria ser objeto de primeira instância.
Vive-se hoje uma utopia, continuamos sonhando com as
grandes seleções das décadas de 50, 60 e 70. Vivemos do passado e da mídia,
apresentamos jogadores preocupados com títulos individualistas. O “futebol
arte” ficou marcado no cerne da nação, mas as marcas do tempo mostram que a
“arte” desfigura-se. É preciso deixar de acreditar em fórmulas mágicas para
ganhar partida, ou quem sabe, em “estrelas mágicas”. Do contrário, só o que
teremos pela frente são muitos mais 7x1.
24/06/15 Coluna: #LiteraManifestoAutor: Alex Gilson
Você já deve ter lido
algum livro que se enquadra nesse 'gênero literário', começando com os mais
antigos, 'O diário da princesa' ou até os mais atuais como 'A culpa é das
estrelas', 'Jogos vorazes', 'Harry Potter', etc. Muito ouve-se falar sobre os
YA, mais afinal o que é Young Adult?
A Literatura Young
Adult, abreviada como YA (traduz-se jovem adulto) ou Ya-Lit pode ser definida como Literatura
para pessoas de 14 a 21 anos. Separa-se de literatura infanto-juvenil por
deixar de lado a ingenuidade dos protagonistas e concentrar-se em temáticas
mais adultas.
Segundo a YALSA
(Associação de serviços de livros jovens adultos), define o "Young
Adults" (jovens adultos) aquela pessoa de 15 a 29 anos. Isso mesmo, bem
abrangente. Também entra nessa definição o "Kidult" (abreviação de
Kids + Adults), que se refere ao adulto com hábitos de jovens (adolescentes). Nesse
caso abrangendo a todos, a Literatura YA se resume em: "Livros
para leitores cujas idades estão entre 15 e 29 anos." Vale aqui uns
parênteses: Algumas pessoas dirão de 14 a 21 anos, mas elas esquecem-se
dos Kidults.
Gêneros
Aplica-se em Literatura
YA (ou Ya-Lit), gêneros comuns de outras vertentes, tais
quais: Romance, Terror, Ficção, Ficção
Científica, Fantasia, Aventura, Contos, Histórias Curtas, dentre
outros.
Características do Jovem adulto
As características são
bem especificas, os personagens principais são adolescentes como seus leitores
e os temas abordados
incluem: Identidade, Sexualidade, Depressão, Suicídio, Abuso
de Drogas, Relacionamento Familiar, Relacionamentos Amorosos, Status
social, Bullying e muitos outros, normalmente retratados de forma
conflituosa.
Exemplo:
Divórcio dos pais,
falta de popularidade na escola etc. Costuma ser presente o senso de humor
(seja irônico ou simplesmente engraçado), localizar-se em tempo-espaço
contemporâneo e possuir na escrita diálogos valorizados, estilo de escrita claro,
e utilização de gírias com frequência. Pode ser escrito em terceira pessoa ou
primeira pessoa.
E este final de semana foi de mudanças,
investimentos e quem sabe um futuro próspero?
Tudo começou na madrugada de sábado, quando a
seleção sub 20 foi derrotada pela sérvia por 2x1 na prorrogação, em jogo válido
pela Copa do Mundo da categoria.
Mesmo jogando melhor, a seleção acabou sendo
derrotada ao tomar um gol no último minuto da prorrogação. Mas nada que abale a
confiança de garotos com um futuro muito promissor. Destaques da competição,
usando a amarelinha, foram o zagueiro Marlon (Fluminense), os laterais João
Pedro (Palmeiras) e Jorge (Flamengo), o meia e capitão Danilo (Ex Vasco) e os
meia atacantes Andreas Pereira (Manchester United) e Gabriel Jesus (Palmeiras).
Uma seleção que em 1 mês de competição, sofreu
apenas na partida contra Portugal, que foi visivelmente melhor durante o jogo.
Mas o Brasil levou para os pênaltis e conseguiu a classificação para a fase
seguinte.
Um contra ponto que une a seleção profissional que
disputa a Copa América atualmente e a Seleção Sub 20, é que no Mundial sub 20
de 2011, a seleção se tornou campeã sem o craque daquele time: Neymar. E mesmo
pode acontecer com o time de Dunga.
Aliás, em 2011, aquele time sub 20 tinha muitos
nomes até então pouco conhecidos, alguns vingaram e outros nem tanto. Veja a
lista de alguns jogadores que lá estavam.
Em pé, da esquerda para a direita:
Gabriel (goleiro): está na reserva do Milan, da
Itália, com 22 anos e ainda é considerado uma aposta por lá.
Bruno Uvini: Pertence ao Napoli, mas não deve ser
aproveitado pelo clube.
William José: Atuou uma vez pelo time principal do
Real Madrid, mas foi aproveitado mesmo no Real Madrid B e atualmente está no
Zaragoza.
Danilo: Se destacou pelo Porto, de Portugal e foi
contratado para a próxima temporada pelo Real Madrid. Também foi convocado por
Dunga para a disputa da Copa América, porém após uma lesão, acabou sendo
cortado.
Juan Jesus: É titular da Inter de Milão, na Itália e
já teve uma convocação para a seleção principal.
Casemiro: É jogador do Real Madrid, na última
temporada foi emprestado ao Porto, onde fez uma grande temporada que lhe rendeu
uma convocação para a Copa América. O Real Madrid já pediu o retorno do
jogador, que deve atuar mais vezes pelo clube merengue.
Agachados da esquerda para a direita:
Fernando: É titular do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia,
e disputou a última Copa das Confederações pela seleção principal. Porém depois
que Dunga assumiu o comando, não foi mais convocado.
Gabriel Silva: O lateral é jogador da Udinese, da
Itália, não se firmou e foi emprestado ao Watford, da Inglaterra, para disputar
a Premier League.
Alan Patrick: Teve uma passagem rápida pelo
Palmeiras no início do ano, mas acertou recentemente com o Flamengo, onde fez
sua estreia no último sábado.
Philippe Coutinho e Oscar: O primeiro foi convocado
por Dunga para a disputa da Copa América, o segundo também seria, se não fosse
uma lesão. Ambos fizeram grandes temporadas por Liverpool e Chelsea, e foram,
sem dúvidas, os jogadores desta seleção que mais se destacaram no cenário do
futebol internacional.
Um dos jogadores que também estava nesse elenco sub
20, era o meia atacante Negueba.
E ele foi protagonista de um episódio constrangedor
neste fim de semana.
A mulher do jogador, Nathalia Oliveira, publicou no
instagram, que o mau rendimento de Negueba no Coritiba, deve-se às noitadas e
bebidas. Ela marcou na publicação, várias torcidas organizadas do clube e após
pedidos de amigos, retirou a publicação do ar.
Palavras de Nathalia:
"Enquanto estão todos aí orando e apoiando o
time para não descer, o Negueba e alguns jogadores estão bebendo e enchendo a
cara nesse exato momento. Isso sim é preocupação com o Coritiba . É para a
torcida conhecer quem é o Negueba e ver que não mudou nada desde quando ele
jogava no Flamengo . E é por causa da bebida que ele está uma m..... Esse daí
tem que cair muito na vida ainda para aprender".
Por intermédio da assessoria de imprensa, Negueba
negou que esteja cometendo atos indisciplinares. O texto diz: "As
acusações feitas pela Nathalia Oliveira não são verdadeiras e não vão me
abalar. Sou um cara do bem, tenho um enorme carinho e respeito pela minha
ex-namorada e desejo tudo de bom para ela".
Enquanto isso no Chile, a seleção principal segue
firme na Copa América e enfrentará o Paraguai pelas quartas de finais da
competição. Se não temos Neymar, podemos confiar em dois jogadores que chamaram
a responsabilidade na partida deste domingo contra a Venezuela, William e
Robinho. Os dois pontas, mostraram com muito habilidade, que o Brasil pode
jogar leve, com triangulações e sempre em jogadas verticais, com direção ao
gol. É favorito contra o Paraguai e deve passar para as semifinais.
Camila Pitanga sempre foi uma das atrizes com grande
prestígio frente aos telespectadores em suas tramas. Que o diga a sua
personagem mais emblemática: a garota de programa Bebel de "Paraíso
Tropical", que encantou o público com seus dramas e romance com Olavo
(Wagner Moura). Pois bem. Como tudo tem uma primeira vez na vida, eis que
chegou o lado incômodo de protagonizar uma trama (tudo bem, eu sei que em
Paraíso Tropical ela era coadjuvante, mas seu núcleo roubou holofotes e à
julgar pelo título, vocês saberão ao longo do texto o que aconteceu), e com ela
a rejeição do público.
Regina (Camila Pitanga): irrita o público
Foto: Divulgação
Grande musa de Gilberto Braga, em seus últimos
folhetins, Pitanga não "desce goela abaixo" com a sua Regina de
"Babilônia", que também leva a autoria de Ricardo Linhares e João
Ximenes Braga. Desde o começo da novela que a moradora do Leme não cativou o público.
É vista como "barraqueira" demais. Grita muito. Mandona. Chata. Esses
são alguns dos adjetivos dados a ela via redes sociais e críticos. Nem um
pouquinho de romance com Vinícius (Thiago Fragoso) amolece os novelistas.
Personagem central de qualquer novela, que tem a responsabilidade de conduzir a
trama com todas as suas vicissitudes, conquistar as pessoas e despertar
torcidas por onde passa, hoje em dia é um dos papéis mais indigestos da TV
brasileira. Essas características agora são coisas do passado, e o presente
mais recente das últimas produções demonstram isso. Confira a seguir algumas
das mocinhas de novela que não agradaram o público:
Paloma (Paolla Oliveira)
Foto: Reprodução/TV Globo
A protagonista de "Amor à Vida" (2013), de
Walcyr Carrasco, sofreu durante os oito meses de novela. A personagem de Paolla
Oliveira, assim como a atriz, teve que aguentar os inúmeros apelidos ganhos
durante a trama - o mais usado era o trocadilho "Pamonha" - pelo
simples fato de cansar o público com sua ingenuidade e bondade, considerados
demasiadamente incoerentes. Seu sofrimento também ficou marcado por muito
"chororô", nos momentos mais dramáticos - onde o público esperava
mais (re)ação dela.
Amora (Sophie Charlotte)
Foto: TV Globo/ Divulgação
Em "Sangue Bom" (2013), a it-girl de
Sophie Charlotte apesar de abusar do bom humor, de um texto leve e divertido
dos autores Maria Adelaide Amaral e Vincent Vilari, acabou pagando um preço
alto pelo seu "ar superior" que ostentava. Irritava o público jovem -
principal telespectador da história - também por ser considerada mimada, metida
e chata. Como a trama tinha cinco protagonistas, foi ignorada.
Ester (Grazi Massafera)
Foto: Frederico Rozario/Rede Globo
Grazi Massafera está se destacando em "Verdades
Secretas", mas nem sempre foi assim. Em "Flor do Caribe" (2013),
de Walther Negrão, Ester enjoou o telespectador mais assíduo da história solar.
As críticas do público era pelo fato de mais chorar do que sorrir. A personagem
foi bem criticada pelo "dramalhão". Nem o bonito par que formava com
Cassiano (Henri Castelli) salvou ela.
Morena (Nanda Costa) Foto: Divulgação/TV Globo
O mesmo "mal" de Regina, fez outra vítima
em "Salve Jorge" (2012). Primeira protagonista e novela inteiramente
construída sobre o contexto de uma favela, da autora Glória Perez, Nanda Costa
não conseguiu a compaixão do público com a sua "sofrência". Nem sendo
traficada, prostituída, ela conseguiu muitos fãs. Seu jeito explosivo, mandona,
briguenta e marrenta acabou indo além do que o público gostaria. O romance de
idas e voltas, conturbado, com Téo (Rodrigo Lombardi) também não despertou
amores. Quase perdeu o homem para Érica (Flávia Alessandra).
Marina (Paolla Oliveira)
Foto: João Miguel Jr./Globo
Olha ela aqui outra vez. Paolla Oliveira passa a
impressão, muita das vezes, de que é "perseguida" pelo público e
crítica. Verdade ou não, em "Insensato Coração" (2011), de Gilberto
Braga e Ricardo Linhares, ela foi Marina - personagem que seria de Ana Paula
Arósio, que desistiu (e sumiu, posteriormente) de protagonizar. O fato é que
Marina desde os capítulos iniciais não agradou. Por dois motivos: roubou o
noivo de sua amiga Luciana (Fernanda Machado), que morreu num acidente aéreo. E
também pela "falta de química" com Pedro (Eriberto Leão). Resumindo:
teve o caráter questionado pelo público e não convenceu.
Diana (Carolina Dieckmann)
Foto: Divulgação/TV Globo
Essa teve um dos finais mais emblemáticos em matéria
de mocinhas, dada à rejeição sofrida. Em "Passione" (2011), Diana foi
praticamente unanimidade em matéria de chatice pelo telespectador. Considerada
boazinha demais e sonsa, foi tida ainda como confusa por ter sido disputada por
Gérson (Marcelo Anthony) e Mauro (Rodrigo Lombardi), escolher o primeiro e
depois se arrepender. Além disso, foi ofuscada por Clara (Mariana Ximenes), a
grande vilã que virou o cerne da sinopse. O efeito disso tudo foi um só: o autor
Sílvio de Abreu teve que matar a personagem, de tanta irritação que ela causou.
Lívia (Grazi Massafera)
Foto: Divulgação/TV Globo
"Negócio da China" (2009) foi o nome da
novela, mas também representa bem o que foi a mocinha interpretada por Grazi,
em sua primeira protagonista na TV. Na história de Miguel Falabella, Lívia
sofreu com comentários nada bons dos telespectadores. Recém saída do "Big
Brother Brasil 5", ela despertava muita desconfiança - além do estigma de
ex-bbb - e por isso foi considerada inexperiente demais para o papel. Além do
mais, a novela foi um fiasco no ibope.
Helena (Taís Araújo)
Foto: Divulgação/TV Globo
"Viver à Vida" (2009) foi marcada pela
primeira e única Helena negra, jovem, das histórias de Manoel Carlos.
Interpretada por Taís Araújo, que dispensa comentários, a icônica personagem
não despertou amores como as homônimas mais famosas de outras tramas do autor.
Um dos motivos seria a baixa expectativa que ela causou, além da importância
que o papel tem. Não colou.
Nelinha (Fernanda Vasconcellos)
Foto: Divulgação/TV Globo
Escrita por Bosco Brasil, "Tempos
Modernos" (2010) é considerada a pior novela do horário das 19h. Pelo
menos uma das menores quando o assunto é audiência. Isso também se refletiu na
empatia de Nelinha, de Fernanda Vasconcellos. Mesmo protagonizando a trama ao
lado do companheiro Thiago Rodrigues, de tantos outros casais em novelas, não
teve jeito: o público enjoou dos dois juntos, e a característica de ser
boazinha demais, e querer resolver todos os problemas não convenceu.
Paula e Thaís (Alessandra Negrini) Foto: Divulgação/TV Globo
No início do texto foi dito porque Bebel (Camila
Pitanga) roubou a cena em "Paraíso Tropical", de Gilberto Braga e
Ricardo Linhares, lembram?! Pois bem. Isso se deve ao fato das gêmeas Paula (a
boa) e Thaís (a má) de Alessandra Negrini, não ter correspondido ao que o
público esperava. A interpretação da atriz foi contestada, e ela não teve muito
o que fazer. Não deixou saudades.
Diana (Fernanda Lima) Foto: Divulgação/ TV Globo
Trocar as passarelas pelo mundo da TV, foi
traumatizante para Fernanda Lima. Em 2005, ela estreou na Rede Globo para
protagonizar a trama de Mário Prata e Carlos Lombardi, "Bang Bang",
como Diana. Com uma trama confusa, ambientada num faroeste, nada funcionou. A
personagem não convencia, a inexperiência da artista ficou clara, o ibope foi
um fiasco. Resumindo: irritou o telespectador. Mesmo tendo feito outra novela
em seguida, Fernanda parece ter desistido da carreira e hoje dedica-se apenas
ao posto de apresentadora.
Sol (Deborah Secco) Foto: Divulgação/TV Globo
Apesar do sucesso da novela, se teve um
"calcanhar de Aquiles" na história foi Sol. Em América (2005), a
personagem de Deborah Secco que tentava a todo custo cruzar a fronteira dos EUA
e ter uma vida melhor por lá, tirou a paciência dos novelistas. A jovem sofreu
tanto, chorou tanto, que irritou. Também não funcionou a química com o peão
Tião (Murilo Benício).
Em "Malhação", na temporada de 2004,
Juliana Didone teve essa ruim experiência com a mocinha Letícia. Dona de jeito
bondoso, onde queria "ajudar todas as crianças do mundo", além da
forte personalidade, a personagem conseguiu irritar o público adolescente. No
falecido Orkut ela ganhou até uma comunidade (alguém lembra?!) chamada "Eu
Odeio a Letícia de Malhação". Deu ruim.
O "fenômeno", talvez, explica-se pelo fato
de que o telespectador já não é apenas um mero espectador. Ele cada vez mais se
envolve, opina, escreve a novela junto aos autores. Se não for do jeito que sua
expectativa quer, fica difícil seguir em frente com enredo. Além disso, a maneira como determinada
atriz incorpora o papel também contribui. Faz diferença. Se os dramaturgos não
podem ficar abrindo concessão também a tudo aquilo que quem está em casa
espera, ele também não desmerece o mesmo.
É verdade que nem tudo está perdido - vide Marizete
("I Love Paraisópolis"), Lígia e Júlia ("Sete Vidas"),
Arlete/Angel ("Verdades Secretas"), Karina ("Malhação) entre
outras - mas já não se encontram mais "Namoradinhas do Brasil" à la
Regina Duarte de tantas protagonistas, como antigamente. Eis a questão. Plim
plim.