quinta-feira, 23 de junho de 2016

A rádio ativa

Fabio Rodrigues
fabio.fjv@hotmail.com


Paula Pereira na foto de divulgação da rádio (Foto: Lucas Iack)
A faculdade é uma época que vivemos diversas experiências, e onde podemos colocar em prática alguns projetos que nos ajudarão na profissão escolhida. Esse é o caso do Radioativo que é uma web rádio universitária produzida por alunos da UniCarioca, da unidade Méier II. Tem o objetivo de entreter e informar não só os alunos de comunicação, mas a todos que se conectam a rádio.

A rádio é formada pelo âncora Yan Pablo de 20 anos, estudante de Jornalismo. Além dos demais apresentadores, que são Lucas Iack de 26, aluno de Jornalismo, Mixel Sevla, de 26 e Paula Pereira de 20 anos, ambos estudam Publicidade e Propaganda, e Jessica Santos, de 20 anos, que é a diretora que controla o tempos dos quadros e dá as pautas, aluna de Jornalismo.

– O que não esperávamos que a galera que não fosse da faculdade estaria acompanhando, como amigo nossos, conhecidos, amigo de amigos – Paula Pereira, apresentadora do Radioativo.

Paula Verônica Pereira da Rocha – também conhecida pela alcunha de Pavê, nasceu em 30 de abril de 1996, carioca e vascaína. Ela está no 6° período de Publicidade e Propaganda, na UniCarioca. No Radioativo, a Pavê é apresentadora e tem um quadro chamado “Dicas da Pavê”.

Confira a abaixo a entrevista com a apresentadora do Radioativo:

Quando e como pensaram em criar o programa?
Na verdade, quando eu fui convidada pra participar, já existia o projeto no papel. O Lucas e seu amigo Gabriel Azevedo estavam pensando em fazer, a princípio, algo para a televisão. Mas quando conhecemos o Yan, começamos a tocar o projeto como um programa de rádio mesmo, já que ele (Yan) sabia mexer em mesa de som, programas. Aí, eu, Mixel e o Lucas já trabalhavam no NUCOM (Núcleo de Comunicação) nos juntamos a ele, e mais a Jessica que é a nossa diretora.

Foi difícil a escolha do nome?
Não sei explicar o porquê que eles (Lucas e Gabriel) pensaram nesse nome. Mas quando passou pra ser o nome da rádio ficou ótimo, por que “radioativo”, uma rádio ativa, o nome casou.

Muita coisa mudou do primeiro piloto para agora?
Muita coisa mudou do primeiro piloto pra cá. A gente evoluiu muito, nas questões dos ajustes com a mesa de som, microfones que faziam chiados. Conseguimos equalizar melhor as vozes, temos uma ótima sonoplastia, temos um aplicativo no tablet para os efeitos sonoros, mais vinhetas. Agora, estamos mais soltos, apesar de que no primeiro piloto já vimos que iria dar certo, tivemos uma boa sincronização na hora de falar no momento certo, então foi bem legal isso.

Como são criadas as pautas, vinhetas e quadros?
As pautas são criadas de acordo com as reuniões que fazemos. Geralmente, a produção de conteúdo fica a cargo da Jessica, ela que dá as sugestões e a gente tenta entrar em um consenso para o tema do próximo programa. Porém, estamos querendo contratar mais pessoas pra essa área. As vinhetas são produzidas por nós, algumas com a voz do Lucas e outras na do Yan. Os quadros já temos alguns como o “Notícias Bizarras”, “Dicas da Pavê”, além do de futebol. Os novos quadros surgem numa conversa, onde colocamos a ideia no papel para depois colocar em prática.

Vocês esperavam tamanho sucesso?
Na verdade, a gente pretendia fazer algo voltado para a galera de comunicação da faculdade. A gente queria que se tornasse uma coisa que todos soubessem. Seria rádio do Méier, que a galera se identificasse. O que não esperávamos que a galera que não fosse da faculdade estaria acompanhando, como amigo nossos, conhecidos, amigo de amigos. Volta e meia, passamos pela biblioteca ou algum lugar dentro da faculdade, e “nego” fala: “Caramba! Vocês são do radioativo, né?”. Às vezes, nem sabem direito do que se trata, mas conhecem, conseguimos alcançar um bom número de pessoas, só falta nove curtidas para a milésima na fanpage no facebook.

Radioativos reunidos para uma selfie (Foto: Paula Pereira)
Qual foi a maior dificuldade para alcançar esse sucesso?
Eu acho que é muito importante a gente saber que tudo que a gente começa tem uma perspectiva de melhora, observamos como gostaríamos que fosse no futuro. Mas, não temos como prever o que vai acontecer, não sabemos aonde chegaremos daqui pra frente. Entretanto, a gente esperar avançar e alcançar mais pessoas, contando com o apoio da galera que gosta do projeto.

Qual a importância da interação com o público?
Assim, a interação é primordial. Quando montamos o programa pensamos no “ao vivo” por causa dessa interação com a galera, eles estão escutando e podemos responder suas mensagens na hora, isso nos torna dinâmico.

Vocês têm algum programa, em especial, que marcou essa primeira temporada?
Foi o do “Dia das Mulheres”, gostei muito da homenagem que fizemos. Falamos acerca de feminismo, onde surgiu esse movimento, como que a mulherada está agindo nessa sociedade com tantas ações machistas. A diferença entre feminismo e feminazi também foram pauta. Foi legal, pois abrimos espaço pra galera homenagear as mulheres de suas vidas. Adorei esse programa. 

Pensam em expandir o público para fora da UniCarioca?
Algumas pessoas de fora da faculdade até assistem bastante o programa. Na verdade, às vezes até superar os números dos estudantes, e acaba que temos um feedback (retorno) maior deles do que dos próprios alunos. Pretendemos sim, crescer nosso alcance não só para área de comunicação, quem sabe para pessoas de outras faculdades também, e pessoas de outros lugares.

Será que vocês podem revelar algo sobre a segunda temporada?
Não vou ficar dando “spoiler” sobre o que vai acontecer. Mas garanto que teremos quadros novos, vinhetas novas, a identidade visual do programa vai mudar. Pretendemos anunciar mais pessoas que irão agregar ao projeto. Estaremos de cenário novo, já que o NUCOM mudará de prédio.

Recado para a galera que sonha fazer um projeto bacana como o de vocês.
Acho que o foco do nosso programa é isso, a gente sentou, conversou se animou e colocou em prática. É um projeto que muita gente tem ideias, mas não coloca em prática. O recado que eu dou, é de sempre acreditar, se você quer muito aquilo, tem o sonho de colocar pra frente o projeto seu, basta acreditar e colocar em prática. Levantar a “bundinha” da cadeira, e fazer o projeto para que se realize.

Dentro da programação atual do Radioativo, tem dois programas: “Eu sou Radioativo” acontece às terças-feiras, enquanto que o “Tabela Carioca” é realizado às segundas. Para o segundo semestre, a grade de programação deverá ter novidade, trata-se do “Momento da Bola”, que promete falar sobre futebol e os demais esportes com muito humor e descontração.

E aí, gostou do Radioativo? Saiba onde encontrar a web rádio universitária:



WhatsaAp (grupo): Radioativo

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