Somos os vilões dos artistas, a escória da sociedade, somos tidos como os manipuladores, somos criticados por não publicar x ou y, somos interesseiros, nas novelas somos apresentados como fofoqueiros, dissimulados e tantos outros adjetivos, afinal de contas somos todos jornalistas?
Segundo os donos do Brasil, não há necessidade de patentes, viva a liberdade... Liberdade, liberdade abre as asas sobre nós, depois veio o avanço das redes e uma enxurrada de notícias pairou na grande teia cibernética.
Surgiram então as inúmeras barrigas* sobre barrigas, as notícias tornaram-se superficiais, vazias. O jornalismo assim também, refém da contemporaneidade, mas ainda há solução, afinal de contas somos todos jornalistas?
O jornalista é uma espécie de pesquisador social do dia a dia, nos tempos atuais temos que apurar, reviver o jornalismo que está adormecido, seria como os meios sociais um grande lago, as notícias os peixes e o jornalista um pescador, cabe a ele selecionar, separar e analisar quais são os melhores.
O jornalista tem que ser como dizem os grandes pensadores contemporâneos, colocar a cara no sol, está na chuva para molhar-se, encarar tiros, porradas e bombas para escrever a história, fazer parte da história o que hoje é notícia amanhã é conhecimento para as futuras gerações, o compromisso de levar informação é essencial, podem nos jogar nas covas dos pitbull's, mas mesmo assim enfrentemos, nunca se precisou tanto de jornalistas! Afinal, somos todos jornalistas?
*Barriga: Jargão jornalístico para notícia irreal, sensacionalista, inverídica.