sábado, 23 de maio de 2015

CULTURA MANIFESTA ENTREVISTA : BANDA VINCO



     Hoje , a notícia é forte pra vocês manifestantes, leitores da coluna. O anúncio é simples: Estamos com mais uma entrevista!
   O papo dessa vez foi com a banda Vinco. Com pouco mais de dois anos de estrada , falam desde a origem do nome aos eventos, inspirações e futuro. Vamo que vamo!

Nome dos integrantes e função de cada um na banda.


Diego Teixeira - Vocal e guitarra

Dennis Santos - Bateria e voz

Hubert Eichner - Baixo e voz

Igor Demetrio - Guitarra e voz

Contem um pouco mais sobre vocês.

Somos quatro caras que queremos fazer nosso próprio som. Podem-se dizer muitas coisas sobre inspiração e realização, mas após cerca de dois anos de ensaios, encontros e o próprio convívio diário, com a modéstia dos pés no chão e a criatividade da cabeça no céu, surgiu a Vinco. Banda de rock originária do Rio de Janeiro, no início, com a proposta de fazer um som mais intimista, após uma série de ensaios e jam sessions, com letras mais maduras e de teor quase sempre autobiográfico, surgiram nossas primeiras composições um pouco mais densas, com uma origem mais conjunta, algo que é composto ao mesmo tempo por  todos.

Qual a origem do nome?

O nome da banda surgiu de maneira natural. Em nenhum momento paramos para definir isso. A ideia veio após uma viagem que tivemos em uma noite de bebedeira a partir de algumas brincadeiras com números e horários, que resultaram no Vinco.

Quais são os projetos da banda?

 Estamos focados em construir e achar oportunidades para a banda conseguir tocar e viver essa experiência linda que é ter uma banda. O lançamento do nosso primeiro EP que , vai sair em breve, queremos levar o som para todos os lugares possíveis e com isso ultrapassar os limites do RJ e, quem sabe ,tocar em outros estados. Estamos sempre juntos e compondo, e pensamos em produzir e gravar nossas criações.


O cenário cultural tem diversas atrações. Atualmente, se vê uma elevação de preços quando a questão são shows, teatro, cultura em geral, gerando uma certa elitização. Pra vocês, qual o preço da arte?

 Para a gente o valor da arte não se mede com dinheiro. O mercado é de poucos. Mesmo assim ainda há muito a se fazer, a resposta para a restrição do circuito dito "oficial" é um cenário independente efervescente. E aí é parceria, companheirismo. Tudo de coração, na raça, na boa vontade para as coisas acontecerem. No próximo domingo (24) , por exemplo, tocaremos no Sarau Voa Juventude. Um evento incrível gratuito, na praça dos Arcos da Lapa ,que vai reunir uma galera boa para não só curtir um som , mas para pensar junto.


O que é essência pra Vinco?
Verdade, aquela que cada um constitui para si. Esperança, de que as coisas não parem de mudar. Vontade, para não nos deixar parados.

Como se manifestam através de suas músicas?
A música é onde dividimos o que nos afeta. Através dela  expressamos nossas pequenas e grandes angústias. Esperamos, um dia,  conseguir nos expressar na música por completo. Talvez daí deixem de entender tão pouco desse lugar que vivemos.

O que esperam da primeira edição do evento " Chegaê! "?
O “ Chegaê !” é a união de uma galera muito disposta a fazer acontecer. Vai ser um dia de música autoral e de qualidade. Além da Vinco vai ter show da Manotropo, Café Frio e FNS, em um cenário de cartão postal do Rio, que precisa ser ocupado por nós que vivemos aqui. A rua é nossa! Os parques e espaços públicos precisam ser preenchidos pela  arte. E junto com a galera do Subsolo, da Libertá e do Na Lapa Estúdio, nosso grande parceiro, estamos esperando todos no sábado, dia 30, para encher os jardins do MAM de música e cor. É só chegar.


Qual o maior sonho da banda?

É romper limites. É não se deparar com o impossível. É ter sempre um sonho grande o suficiente para nos empurrar para frente. Agora o objetivo é alcançar mais gente, é afetar ouvidos alheios. E quanto mais, melhor.

O nome de uma música de vocês é "Passos ao Acaso”. Quais passos, que pareciam ao acaso, os trouxeram até aqui?
Talvez comece com o jeito em que nos encontramos e decidimos construir, não só uma banda, mas uma espécie de família. Cada um de nós tem a sua história. E o grande acaso inicial é a sintonia e a capacidade de transformar um pouquinho dessa bagagem em música. Encontramos um nos outros uma maneira de se entender melhor e de se fazer entendido.

Tem parcerias com algumas bandas. Inclusive com a El Toco, que já deu seu recado aqui. Qual a importância da união das bandas independentes?
 
A união é importante, já está praticamente tudo contra a gente, se não nos unirmos de fato não faz sentido, o importante é não ficar ninguém pra trás. A troca de experiências é muito saudável. E é sempre boa a oportunidade de tirar um som com músicos diferentes.Um exemplo de união é esse evento do dia 30 , “Chegaê!”. Só foi gerado depois de uma união com bandas , união no sentido de se visitar, se planejar,  temos muitos exemplos de grupos que falam de se unir,e desistem, talvez pelo medo da incerteza,mas para dar certo tem que se unir mesmo. 

O que gostariam de falar ao público?
Se expressem. Expressem as dúvidas, as alegrias, as tristezas, os amores, os desamores, os questionamentos sobre o nosso jeito de viver, sobre esse mundo maluco.E se quiserem experimentar, confiram o nosso jeito de nos expressar. Dia 30, no MAM , Chegaê!!!
 
Curtiu os caras ?

Contatos : bandavinco@gmail.com
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