Mais uma semana de entrevista para vossa alegria. A conversa dessa vez foi com a banda que já nasceu há muito tempo. Talvez da idade da pedra, ou melhor, das pedras . A Pedras Pilotáveis chega a coluna com força total e conta um pouco de tudo.
Integrantes e suas funções.
Felipe Ramos –
Guitarra e Voz
Rafael Rocha – bateria
Jon Pires - Baixo
Rafael Rocha – bateria
Jon Pires - Baixo
Vocês
irão lançar um EP. Contém um pouco sobre ele.
Esse semestre ainda
iremos lançar nosso primeiro trabalho, que será um EP com 6 Faixas que foram
gravadas esse ano no LF Estúdio em Realengo – RJ. Semana retrasada, fizemos o
lançamento do primeiro single, que também vai sair no EP chamado “ELA” e tem
sido bem aceito pelo público.
Qual principal diferencial do show da Pedras?
Eu acho que o principal diferencial são as músicas autorais com muitas influências do Blues e Rock psicodélico dos anos 60 e 70, algumas versões de covers de artistas que curtimos e que influenciam a banda.
O que o público representa para vocês?
O público hoje para
uma banda pode se resumir a tudo, uma banda sem público não consegue shows,
vender cds e etc . Então, o público hoje em dia é de suma importância para
todos esses processos. Nosso público tem crescido muito depois do lançamento
dos nossos 2 últimos singles (“Quando a noite chegar” e “ELA”) e nisso acredito
que a internet e redes sociais ajudam muito nesse processo.
Vocês citam um ditado que define um pouco de quem são ( “ pedras
rolantes não criam limo" ). Me lembrou um trecho da poesia de Drummond – “
Havia uma pedra , uma pedra no meio do caminho.” Que tipo de “ pedras ” já
encontraram no caminho até aqui ?
Se rock androll são
Pedras rolando, nós incorporamos a ideia de Pedras Pilotáveis pois podemos
conduzir nosso som do nosso jeito, com a nossa identidade sem estigmas a
ideologia vem daí, agora sobre as “Pedras” que já encontramos no caminho acho
que foram muitas e ainda encontramos no nosso momento atual, Os piores são a
falta de investimento nas bandas por parte das pessoas que organizam eventos (a
maioria) mas não dão moral nenhuma para as bandas. Ficando a cargo da banda
custear desde o transporte a uma garrafa d’água. E de algumas bandas,
empresários e produtores que restringem o circuito só a quem lhes interessa,
sabe Deus porquê!!!! Fora a falta de investimento público e mais espaço na
mídia pra bandas de qualidade.
Como é o processo de composição das letras?
Geralmente nós fazemos os arranjos e partes das músicas e depois fazemos a linha vocal e escrevemos as letras, não necessariamente nessa ordem (rsrs).
Qual são as inspirações musicais?
Nós ouvimos muito rock dos anos 60 e 70. Funk e soul, como The Meters, Tim Maia. Muito Jimi Hendrix, Cactus,Led Zeppelin, entre outras. Com uma pegada setentista muito de rock com muito riff em bases de blues e funk. Curtimos som antigo. por isso... Som da idade da pedra.
Nós ouvimos muito rock dos anos 60 e 70. Funk e soul, como The Meters, Tim Maia. Muito Jimi Hendrix, Cactus,Led Zeppelin, entre outras. Com uma pegada setentista muito de rock com muito riff em bases de blues e funk. Curtimos som antigo. por isso... Som da idade da pedra.
Vocês tocaram na Rádio Cidade, no programa “A vez do Brasil “.
Acreditam que a vez da cultura, da arte está a tona?
A cena carioca tem
bandas atualmente muito boas, trabalhando e produzindo muito material de
qualidadee conseguindo cada vez mais espaço pra tocar e pra mostrar o som como
em programas na web, o A “VEZ DO BRASIL” da Rádio Cidade Rock fm, o “ZOASOM “da
Rádio Roquette Pinto, Festivais como o recente que rolou no carnaval que foi o “FESTIVAL
MIMOSA ROCK”, o “PALCO COLETIVAMENTE”, “IMPERATOR NOVO ROCK “ e muitos outros
que não lembro agora. Na nossa área, produzimos alguns eventos culturais em
parcerias com a galera da arte, tattoo e skate. Tem muita gente boa produzindo
eventos na zona oeste e cada vez está crescendo mais e mais como eventos como “O
LUSTRE” na praça, “Heavy Drink “e “Rock na Caixa”.
Com base no trecho “ Não pode chover para sempre , o tempo tem
que mudar" , “de Não pode chover para sempre”, o que acreditam que estaria
em tempo de mudar, no país ?
Essa música tenta dizer,na verdade, que nada está totalmente perdido, mesmo que pareça, um dia tudo vai mudar. Por isso “Não pode chover para sempre o tempo um dia vai mudar”. No nosso país, infelizmente, se formos citar tudo que tem que mudar não vamos acabar essa entrevista hoje...
Qual será o auge da carreira para vocês?
Hoje em dia só
gostaríamos de poder viver do nosso trabalho musical. Para nós isso seria o auge.
O que gostariam de falar ao público?
Gostaria de avisar a todos para colocarem os capacetes porque breve nosso EP tá saindo diretamente da idade da pedra e vai chover Pedras!!(Rs)
O que significa ser um dos Pedras pra vocês ?
Gostaria de avisar a todos para colocarem os capacetes porque breve nosso EP tá saindo diretamente da idade da pedra e vai chover Pedras!!(Rs)
O que significa ser um dos Pedras pra vocês ?
Em primeiro lugar nos
respeitamos muito e somos amigos. Só nós sabemos o que passamos e o que ainda
estamos lutando para chegar aonde chegamos e ser um Pedra é não desistir
jamais!
Curtiu o Pedras
Pilotáveis?
Então, esses são os
contatos:
Tel: (21) 9672-66566 / (21) 9813-56554
e-mail: pedraspilotaveis@gmail.com
Fontes das imagens: Pedras Pilotáveis.
Coluna: Cultura Manifesta Autor: Israel Esteves