sábado, 30 de maio de 2015

Pedras Pilotáveis

30/05/15

Mais uma semana de entrevista para vossa alegria. A conversa dessa vez foi com a banda que já nasceu há muito tempo. Talvez da idade da pedra, ou melhor, das pedras . A Pedras Pilotáveis chega a coluna com força total e conta um pouco de tudo.

Integrantes e suas funções.

Felipe Ramos – Guitarra e Voz
Rafael Rocha – bateria
Jon Pires - Baixo

Vocês irão lançar um EP. Contém um pouco sobre ele.

Esse semestre ainda iremos lançar nosso primeiro trabalho, que será um EP com 6 Faixas que foram gravadas esse ano no LF Estúdio em Realengo – RJ. Semana retrasada, fizemos o lançamento do primeiro single, que também vai sair no EP chamado “ELA” e tem sido bem aceito pelo público.

Qual principal diferencial do show da Pedras?

Eu acho que o principal diferencial são as músicas autorais com muitas influências do Blues e Rock psicodélico dos anos 60 e 70, algumas versões de covers de artistas que curtimos e que influenciam a banda.

O que o público representa para vocês?

O público hoje para uma banda pode se resumir a tudo, uma banda sem público não consegue shows, vender cds e etc . Então, o público hoje em dia é de suma importância para todos esses processos. Nosso público tem crescido muito depois do lançamento dos nossos 2 últimos singles (“Quando a noite chegar” e “ELA”) e nisso acredito que a internet e redes sociais ajudam muito nesse processo.

Vocês citam um ditado que define um pouco de quem são ( “ pedras rolantes não criam limo" ). Me lembrou um trecho da poesia de Drummond – “ Havia uma pedra , uma pedra no meio do caminho.” Que tipo de “ pedras ” já encontraram no caminho até aqui ?

Se rock androll são Pedras rolando, nós incorporamos a ideia de Pedras Pilotáveis pois podemos conduzir nosso som do nosso jeito, com a nossa identidade sem estigmas a ideologia vem daí, agora sobre as “Pedras” que já encontramos no caminho acho que foram muitas e ainda encontramos no nosso momento atual, Os piores são a falta de investimento nas bandas por parte das pessoas que organizam eventos (a maioria) mas não dão moral nenhuma para as bandas. Ficando a cargo da banda custear desde o transporte a uma garrafa d’água. E de algumas bandas, empresários e produtores que restringem o circuito só a quem lhes interessa, sabe Deus porquê!!!! Fora a falta de investimento público e mais espaço na mídia pra bandas de qualidade.

Como é o processo de composição das letras? 

Geralmente nós fazemos os arranjos e partes das músicas e depois fazemos a linha vocal e escrevemos as letras, não necessariamente nessa ordem (rsrs).

Qual são as inspirações musicais?

Nós ouvimos muito rock dos anos 60 e 70. Funk e soul, como The Meters, Tim Maia. Muito Jimi Hendrix, Cactus,Led Zeppelin, entre outras. Com uma pegada setentista muito de rock com muito riff em bases de blues e funk. Curtimos som antigo. por isso... Som da idade da pedra.

Vocês tocaram na Rádio Cidade, no programa “A vez do Brasil “. Acreditam que a vez da cultura, da arte está a tona?

A cena carioca tem bandas atualmente muito boas, trabalhando e produzindo muito material de qualidadee conseguindo cada vez mais espaço pra tocar e pra mostrar o som como em programas na web, o A “VEZ DO BRASIL” da Rádio Cidade Rock fm, o “ZOASOM “da Rádio Roquette Pinto, Festivais como o recente que rolou no carnaval que foi o “FESTIVAL MIMOSA ROCK”, o “PALCO COLETIVAMENTE”, “IMPERATOR NOVO ROCK “ e muitos outros que não lembro agora. Na nossa área, produzimos alguns eventos culturais em parcerias com a galera da arte, tattoo e skate. Tem muita gente boa produzindo eventos na zona oeste e cada vez está crescendo mais e mais como eventos como “O LUSTRE” na praça, “Heavy Drink “e “Rock na Caixa”.

Com base no trecho “ Não pode chover para sempre , o tempo tem que mudar" , “de Não pode chover para sempre”, o que acreditam que estaria em tempo de mudar, no país ?

Essa música tenta dizer,na verdade, que nada está totalmente perdido, mesmo que pareça, um dia tudo vai mudar. Por isso “Não pode chover para sempre o tempo um dia vai mudar”. No nosso país, infelizmente, se formos citar tudo que tem que mudar não vamos acabar essa entrevista hoje...

Qual será o auge da carreira para vocês?

Hoje em dia só gostaríamos de poder viver do nosso trabalho musical. Para nós isso seria o auge.

O que gostariam de falar ao público?

Gostaria de avisar a todos para colocarem os capacetes porque breve nosso EP tá saindo diretamente da idade da pedra e vai chover Pedras!!(Rs)

O que significa ser um dos Pedras pra vocês ?


Em primeiro lugar nos respeitamos muito e somos amigos. Só nós sabemos o que passamos e o que ainda estamos lutando para chegar aonde chegamos e ser um Pedra é não desistir jamais!

Curtiu o Pedras Pilotáveis?
Então, esses são os contatos:
Tel: (21) 9672-66566 / (21) 9813-56554

e-mail: pedraspilotaveis@gmail.com

Fontes das imagens: Pedras Pilotáveis.