Acompanhando de cientistas da NASA (agência espacial
americana), o jornalista desceu de rapel até o interior do vulcão, que
borbulhava lavas. O grande “barato” de Planeta Extremo, é a apreensão que ele
nos causa. Explica-se: cada obstáculo e aventura que os apresentadores vivem,
“chamam” o telespectador de um jeito que ele não consegue desprender atenção do
que está vendo. As emoções que eles transmitem, chega com uma intensidade muito
peculiar dentro de casa, e isso cativa o público.
Muita gente pode achar maluquice todas aquelas
peripécias, mas tudo ali tem um motivo de ser: não trata-se de brincar com a
sorte, de chamar atenção a toa, não há gratuidade no seu objetivo. Antes de
entreter, eles informam. Afinal, tudo o que o Planeta Extremo mostra é aquilo
que muitos profissionais realizam como profissão no dia a dia. Com uma lente de
aumento na emoção, claro. Outro ponto de destaque foram as belas imagens da
atração. Cada local visitado contempla o que há de melhor na selvageria ou
região mais inóspita e bucólica que algo possa ter. Sem dúvidas, um coadjuvante
de luxo.
A única nota dissonante dali foi mesmo o horário.
Que a Rede Globo, historicamente, sempre teve dificuldades para pôr algum
produto em sua grade, isso não é novidade. Contudo, exibido entre o Big Brother
Brasil 15 – em dia de formação de paredão – e do Domingo Maior, Planeta Extremo
deu uma certa “corrida” no ar. Fora que invadindo a segunda feira, afugenta
aquele telespectador que acorda cedo no dia seguinte. É algo que deve ser
pensado para futuras temporadas. Logo, Clayton Conservani e Carol Barcellos
desempenham com muito talento o trabalho que lhes é atribuído, nos dando uma
nova opção do que queremos assistir nos fins de semana na TV, com o melhor do
combo emoção+aventura+ação para ninguém botar defeito. Merece sua atenção.
