O Brasil está em um atoleiro, preso a uma estagnação que começou em 2013 e que pode se tornar uma prolongada recessão. A um ambiente de elevada inflação que consome salários e eleva o pagamentos da dívida dos consumidores e um cenário de queda de investimentos que já soma 8% no ano e pode cair ainda mais, segundo avalia a revista britânica 'The Economist'.
A revista dedicou a capa da semana aos problemas que atingem o país, que sofre com o escândalo da Petrobrás, atingindo as maiores construtoras nacionais e paralisou os gastos de capital em vários segmentos da economia.
Completando a lista, o real acumula uma queda de 30% frente ao dólar desde maio de 2013, uma mudança necessária, segundo a revista, porém que aumenta o impacto cambial da dívida de 40 bilhões de dólares que as empresas estrangeiras terão que pagar este ano.
Segundo o editorial da revista, para sair do 'atoleiro', será difícil até para uma forte liderança politica, entretanto a fraqueza atual da presidente Dilma é um complicador para o Brasil. A revista ainda cita a eleição apertada em 2014 e a aprovação de Dilma cai de 42% em dezembro, para 23% este mês, menos de 2 meses depois de reassumir o cargo de presidente.
Ainda há denúncias de que o PT e partidos aliados teriam recebidos US$ 1 bilhão em propina. Para acrescentar a essa situação ultrajante durante o período de investigações da policia federal e do ministério público federal, a presidência do conselho estatal era presidida por Dilma.
Se a presidente quiser usar o segundo mandato para salvar o Brasil, Dilma terá que conduzir o país em uma direção totalmente nova, diz 'The Economist'.
Para muitos pode parecer que estou perseguindo o partido dos trabalhadores ou sou de esquerda, pois minha coluna politica tem se baseado em falar sobre as mazelas dessa governança, agora um revista especializada em economia e politica só ratificou o que venho escrevendo neste site.