O PT está sofrendo grandes baques no âmbito da politica. Depois de ficar fora da mesa diretora da câmara e do comando das principais comissões da casa, também não terá papel de destaque na comissão de reforma politica instaurada terça feira, (10).
Quem assume o comando da reforma politica é o deputado Rodrigo Maia (RJ) ex-líder do DEM na câmara e um dos grandes opositores do governo no congresso.
O PMDB, mesmo coligado aos Partidos do Trabalhadores, com Eduardo Cunha está sendo uma 'pedra no sapato', divergindo diretamente em suas ideologias.
Foto reprodução/ Folha de São Paulo
Na sessão de instalação, Cunha voltou a defender que as modificações no sistema políticos sejam aprovadas e protocoladas até setembro com o objetivo de já valer para as eleições municipais de 2016.
A derrota do PT é mais uma sofrida na composição dos postos-chaves da câmara na gestão de Cunha. Aliado visto como pouco confiável, o fogo amigo, Cunha foi eleito derrotando o candidato do PT. Logo de inicio, ele elegeu a reforma politica como prioridade.
Entre vários pontos, o PMDB irá defender mudança na forma de como são eleitos os deputados federais, Hoje isso ocorre por meio de uma fórmula que leva em conta a votação de todos os candidatos do partido e da coligação além do voto na legenda. O PMDB quer mudar o sistema para o chamado 'DESTRITÃO', em que são eleitos os mais votados
Em seu primeiro discurso após a instalação da comissão, o relator, que é do PMDB, defendeu que haja a diminuição 'drástica' da influencia econômica sobre as eleições. A posição conflita com a de Cunha, que nesta terça-feira voltou a defender que os candidatos possam ser financiados por empresas.
O STF (Supremo Tribunal Federal) está há um passo de proibir essa possibilidade, mas congressistas esperam aprovar a consolidação do financiamento privado, antes que o tribunal toma a decisão.
Com a reforma politica, o voto obrigatório, passaria a ser facultativo. O sistema de votação, mudaria para o destritão, onde iria para Brasília apenas aqueles de tiveram o maior numero de votos do estado, nada de candidatos que vão na cordinha, com legendas. Agora é sentar e esperar os próximos capítulos.