
Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se da maior epidemia de febre
hemorrágica em termos de pessoas afetadas, número de mortos e extensão
geográfica.
A OMS chegou
a enviar mais de uma centena de especialistas para a região para ajudar a
conter a epidemia. Porém, devido a desconfiança e o medo da população, em
alguns vilarejos, os especialistas chegaram a ser atacados.
Além disso,
os próprios médicos têm sido vítimas da alta mortalidade do vírus – que não tem
vacina nem cura. O médico responsável pelo combate da epidemia em Serra Leoa,
Sheik Umar Khan, morreu no dia 29 de julho, vítima da doença.
Na época a
OMS temia a possibilidade de uma propagação internacional da doença. Chegou a
ser cogitada a hipótese da inserção do vírus no Brasil através da copa do
mundo.
Segundo a
organização, haveria baixo risco de contágio caso um passageiro infectado voe,
pois a transmissão só acontece quando o paciente apresenta sintomas severos da
doença: como vômito, diarréia, febre alta, sangramento. "É altamente
improvável que alguém com tais sintomas se sinta bem o suficiente para
viajar", afirmou a associação internacional de companhias aéreas (Iata).
Ainda assim,
o avanço do ebola levou países a fecharem fronteiras terrestres, como no caso
da Libéria, e a declararem estado de emergência pública, o que aconteceu em
Serra Leoa.
FONTE: G1
FONTE: G1