
Há pouco
tempo foi descartada a primeira suspeita de contaminação com o vírus Ebola num paciente
de Guiné identificado como Souleymane Bah, que foi detectado na cidade de
Cascavel, no Paraná e, agora foi anunciada a segunda suspeita, também no
Paraná, que também foi descartada.
Então,
estaríamos sendo exagerados? Segundo a repórter do Folha de São Paulo, Patrícia
Campos Mello, o risco é evidente, apesar de considera-lo baixo. Ao embarcar em
um voo saindo de Freetown, capital de Serra Leoa, um dos países mais afetados
pela epidemia, Patrícia relata que no aeroporto, mediram a sua temperatura três
vezes e preencheu um formulário com perguntas sobre os principais sintomas do
Ebola. Mas, em Bruxelas, Londres e Brasil, nenhuma pergunta foi feita e ninguém
mediu a sua temperatura.
De fato, o
risco do Ebola chegar no Brasil existe, mas é necessário levar em consideração
que o Ebola é transmitido pelo contato
direto com sangue, secreções, órgãos e outros fluidos corporais de pessoas ou
animais infectados, assim a transmissão para outros continentes se torna pouco
provável. No entanto, todo o cuidado é pouco quando se trata de preservar a
saúde do povo de nossa nação.