17/02/16 Coluna: Cultura Manifesta Autor: Israel Esteves
Senhoras e senhores, manifestantes e amantes da
cultura, voltamos! Demos uma parada, mas com saudades, retornamos a ativa. Como
ainda estamos no início do ano, feliz ano novo! Neste ano, a CM está daquele
jeito que vocês gostam, cheia de entrevistas.
Bem, pra começar com pé direito, falo hoje com
a fotógrafa, publicitária e produtora de eventos, Paula Puga. Então, pra ler o
que ela tem a dizer, pegue sua xícara de café, senta no sofá e vamos lá.
Confere aí!
Quem
é Paula Puga?
Uma pessoa louca por fotografia, cinema, teatro,
música e comunicação. A música sempre esteve presente na minha vida e aos 16
anos, descobri a nova paixão: a fotografia! Poder unir duas paixões é incrível.
Fale
mais sobre seu trabalho.
O que sente ao pôr os olhos na lente de uma câmera?
A sensação que preciso registrar aquele momento, que
alguém precisa guardar para sempre essa fotografia e recordar sempre que
quiser!
A
fotografia é capaz das melhores imagens, das cenas mais fortes. Qual principal
mensagem deixa em seus trabalhos?
Que viva o momento, se deixe levar!
Também
é produtora de eventos e publicitária. Como se dá a fusão entre essas funções?
Em
um tempo de selfs, onde o poder de tirar fotos está e comunicar está em nossas
mãos, qual a importância de um profissional de fotografia?
O maior erro é achar que fotografar é apenas apertar
um botão, mas na realidade um bom fotógrafo saberá fazer a foto que esteja
dentro do seu objetivo e ainda aliar às técnicas e aos pilares da fotografia. O
que faz a foto ser boa é o olhar do fotógrafo, não só o equipamento.
Como
contribuinte do mercado da comunicação social, como vê as oportunidades e
dificuldades dentro dele?
A maior dificuldade que percebo no mercado de
comunicação é que exigem experiências, mas não dão oportunidade... Então, como
é possível ter experiência? Uma dica que eu dou para a galera que estuda
comunicação é: se jogue, crie , escreva, fotografe! Além de ganhar experiência
e prática, o portfólio e o mercado agradecem!
Qual
foi seu melhor “click”?
Foram tantos cliques bacanas que chega a ser difícil
escolher... (risos). Existem algumas lindíssimas, mas a minha preferida é a do
piano, que foi tirada no evento Som da Cena, onde rolou na minha primeira
exposição.
Se
pudesse, em uma só foto, descrever a situação atual da social, qual seria a
imagem?
Uma pessoa com um sorriso, transmitindo esperança,
no meio de uma multidão séria e preocupada...
Segundo
Andy Warhol, pintor e cineasta: “A melhor coisa sobre uma fotografia, é que ela não muda mesmo quando as pessoas
mudam. “ Na sua opinião, qual acredita ser o principal papel da fotografia?
Eternizar momentos! Concordo com Andy Warhol, as
pessoas mudam, mas os registros não! É muito legal você olhar aquela foto lembrando-se
do que acontece naquele momento, quem estava com você e é gratificante para o
fotógrafo.
Quais
são suas inspirações?
Música é uma das minhas principais inspirações! Não
consigo trabalhar sem música! Alguns trabalhos de fotógrafos também me
inspiram, como as fotos da Annie Leibovitz, Henri Cartier e Josh Cheuse, que
estou estudando um pouco mais o trabalho.
O
que gostaria de falar ao público?
Busque novas experiências, novos hobbies! Isso fará
bem para você e quem está a sua volta... Vai que descobre um novo talento.
Foto 1:
Paula Puga
Foto 2: Lil T
Foto 3: Blind Horse
Foto 4: Facção Caipira
Foto 3: Blind Horse
Foto 4: Facção Caipira
Se você curtiu o retorno, assim como eu,
compartilha. Sou Israel Esteves e lhes deixo mais uma Cultura Manifesta!