O índio Aru Sompré se profissionalizou no futebol em 2007, aos 20 anos de idade, no Ananindeua-PA. Dois anos depois, o atacante foi para o primeiro e único time profissional indígena do mundo, para a disputa da 2ª divisão paraense.
Aru virou a estrela do time, que conseguiu o acesso para a 1º divisão e contratou jogadores de fora da tribo. Mas foi o índio, quem se tornou ídolo da aldeia Kyikatejê, que tem o mesmo nome do clube e é composta por 200 índios, em Bom Jesus do Tocantins.
Isso porque o atacante sempre entra em campo com adereços indígenas e o corpo pintado, como se fosse para um combate. E sozinho, marcou quase um terço dos gols na competição.
Isso porque o atacante sempre entra em campo com adereços indígenas e o corpo pintado, como se fosse para um combate. E sozinho, marcou quase um terço dos gols na competição.
Seis anos depois de titularidade absoluta no Gaviões Kyikatejê, Aru anunciou sua saída do clube, já que o treinador Vitor Jaime passou a dar preferência a outro atacante. Aru então pediu para sair e teve o contrato rescindido.
Agora seu empresário tenta realizar o sonho do atacante de poder disputar o campeonato brasileiro, independente da divisão. Mas a dificuldade em encontrar um novo clube é maior por conta do andamento dos campeonatos estaduais.
Uma produtora francesa filmou a rotina de treinos de Aru e sua ex equipe no fim de 2013. O atacante conta que já sofreu preconceito no futebol pela sua etnia e a preparação física é fora do comum:
Felipe Lavor