terça-feira, 25 de novembro de 2014

A solução



       O projeto de lei faz parte da política do Likud e do Yisrael Beiteinu desde o último mandato, e há meses é discutido para se chegar a uma fórmula de consenso para todos os partidos no governo.
       Devido a um problema burocrático no processo de legislação, a proposta que o Conselho de Ministros aprovou é na realidade uma fusão de dois projetos de lei individuais da extrema-direita, que passarão agora a votação preliminar no Parlamento.
       Quando o texto chegar ao Congresso, espera-se que Netanyahu modere os elementos notoriamente nacionalistas do projeto, de modo que o caráter judeu de Israel seja equiparável - e não superior - a seu caráter democrático, em uma mostra de respeito às minorias, essencialmente de origem árabe.
       O projeto é visto com receio por estas porque que temem ver seus direitos civis afetados no futuro.
Netanyahu também deve eliminar a exigência de que o hebraico seja a única língua oficial do país, como cobrado pela extrema-direita.
       A minoria árabe de Israel, que representa 20% da população, é descendente dos palestinos que ficaram em suas terras após a criação de Israel, em 1948.