Mr. Catra foi entrevistado pelo jornalista Roberto Cabrini, no jornalístico "Conexão Repórter", do SBT, que tratou o universo do funk. Em uma conversa franca, Mr. Catra, defendeu que homens e mulheres não podem possuir os mesmos direitos.
"Porque
eles são diferentes. Você é igual a mim, Cabrini, você sente o que sinto, mas
uma mulher não sente o mesmo. É diferente de uma mulher com tesão. Homem e
mulher são seres diferentes", explicou ele.
Em outro
momento, o cantor comparou as mulheres com vacas, éguas e leoas. "Já viu
uma vaca com dois touros, uma égua com dois garanhões ou uma leoa com dois
leões? Uma mulher se iguala com qualquer fêmea. Então ela tem que ser como
qualquer fêmea." Questionou o cantor.
Catra, ainda
respondeu que nunca admitiria traição, quando questionado se aceitaria um
relacionamento extraconjugal de suas quatro mulheres.
"Eu
exijo que elas se sintam bem com elas mesmas. Se ela me trair, ela vai pra lá
curtir a vida dela. Só não dá mais pra se relacionar comigo. A mulher pode sair
com 300 homens, mas ela só ama um", afirmou Catra.
Silvia
Regina Alves, considerada a mulher "número 1", também foi entrevistada.
Vivendo com Catra há 18 anos, Regina acredita que fidelidade seja um mundo de
mentira.
"Não
penso em exigir isso dele porque ele é homem. Os valores não são os mesmos. Eu
não vou ficar taxada de piranha. Ele não é infiel porque ele não mente pra mim.
Infidelidade é quando alguém mente."
Silvia,
ainda admitiu que se fosse homem, agiria da mesma forma que o marido. "Não
é querer ser machista como meu marido. Tem muito mais mulher do que homem. Ele
vai sair na rua e, no mínimo, vai ser atacado por duas ou três mulheres. Bobo
seria se ele não ficasse com nenhuma delas. Sinceramente, se eu fosse homem,
pegava todas".
- Recado Rápido
Em um mundo
machista, afirmações como as de Mr. Catra, não são surpresas, porém, as de
Silvia, considerada a esposa nº 1 de Catra, não só surpreendem, como também
espantam. Silvia tem todo o direito de viver da maneira como lhe apraz. No entanto,
é triste constatar que uma mulher se submeta a tal situação.
Silvia
representa o tipo de mulher educada a aceitar de tudo. Compreensiva, acredita
realmente que o homem não pode controlar os seus impulsos sexuais. Infelizmente,
não é a única com essa visão. Visão que tem respingado no direito da mulher,
pois quem nunca ouviu alguém falar que uma mulher foi estuprada por que usava
uma roupa ousada. Afinal, ele é homem. Não pode controlar os seus impulsos. Por
outro lado, Silvia não parece ser ingênua, sabendo bem aonde esta e os ganhos
advindos dessa situação.
Enquanto
houver mulheres como Silvia, os "machões impulsivos" terão sinal
verde para desfilarem com as suas ignorâncias.