terça-feira, 18 de novembro de 2014

REPÓRTER MANIFESTO: OPERAÇÃO LAVA JATO




   A Operação Lava Jato desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, foi deflagrado em 17 de março pela Polícia Federal (PF). R$ 10 bilhões foram movimentados, segundo autoridades policiais.


   O portal de notícias G1 fez uma ilustração, interessante a respeito da Operação.



   Dirigentes da estatal envolvidos no pagamento de propina a políticos e executivos de empresas que firmaram contratos com a petroleira, apontam as investigações, que tem a Petrobrás como o núcleo.


   Tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas e desvios de recursos públicos são alguns dos delitos cometidos no esquema de movimentação ilegal de dinheiro.


   Na primeira fase da operação, em março, foram expedidos mandados de prisão e de busca e apreensão em Curitiba (PR) e outras 16 cidades paranaenses. São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato Grosso foram outras cidades onde haviam ordens judiciais.



   Alberto Youssef, apontado como chefe do "esquema" foi preso. Outro levado à prisão foi o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Sendo, investigado devido à compra, pela estatal, da refinaria de Pasadena, nos Texas (EUA), sob suspeita de superfaturamento.


   Em novembro, com a prisão de 20 pessoas numa nova fase da Operação, surgiu um novo personagem, Renato Duque, o ex-diretor de Serviços da Petrobras.



   O quebra cabeça começou a se encaixar quando o nome do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi vinculado com o esquema de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Yousseff. Admitindo à polícia que recebeu um carro avaliado no valor de R$ 250 mil do doleiro, porém alegando ser um pagamento por serviço de consultoria prestado anteriormente. Apesar dos argumentos de defesa, Costa foi preso no dia 20 de março enquanto destruia documentos que podem servir como provas  no inquérito.


   Daí em diante, Costa começou a revelar informações importantes em depoimentos à Justiça Federal. Em uma das revelações, Costa afirma que o pagamento de propina na Petrobras era cobrada de fornecedores da estatal e direcionada para atender a PT, PMDB e PP. Outra revelação bombástica foi a de que os recursos teriam sido usados na campanha eleitoral de 2010. Os partidos negam. Ainda, segundo Costa, eram recolhidas propinas de 3% de todos os contratos pela diretoria dos três partidos.



   Firmado em outubro o acordo de delação premiada, Costa pode contribuir com as investigações e consequentemente com a redução de sua pena caso seja condenado.