O técnico
Dunga desde sua primeira passagem pela Seleção, antes da Copa de 2010, na
África do Sul, sempre foi contestado por sua ideologia implantada. Um time que
não vai dar show dentro de campo, mas sim focar na vitória, nem que seja por
1x0, priorizando o resultado, à jogar bonito. Além de sua relação com a
imprensa, já que era muito arrogante com todos, sendo esta sua principal
mudança. Dunga está mais sereno e paciente. E continua com suas convicções de
que jogador A ou B terão um lugar na equipe, mesmo que todos não entendam e
critiquem. O jogador da vez é Geferson,
lateral esquerdo do Internacional. Visto por muitos como uma convocação para
valorizar o atleta numa futura negociação.
Porém se
olharmos os números de Dunga no comando da Seleção, ele jamais deveria ser
contestado.
Só nesta
segunda passagem, o técnico brasileiro tem um histórico de 9 jogos e 9
vitórias. Com 20 gols marcados e apenas 2 sofridos.
Ao todo
são 69 jogos com 51 vitórias, 12 empates e 6 derrotas.
Com 147
gols marcados e 43 sofridos, conquistou 2 títulos.
Dunga tem
nada mais que 80% de aproveitamento no
comando da Seleção.
A relação
com a torcida também é de confiança na disputa da próxima Copa América. Mais de
80% dos torcedores brasileiros aprovam
os convocados por Dunga. É mais um número expressivo em um momento de
investigações na CBF, por corrupção junto à FIFA.
O jogo
deste domingo e a vitória por 2x0 diante do México, na Allianz Parque, São Paulo, mostrou que a
confiança da torcida brasileira realmente retomada. Mesmo sem o principal
jogador do time, Neymar.
Por sinal,
é Neymar o jogador que tranquiliza à todos, inclusive o próprio Dunga. Isso
porque o camisa 10, já entrou para a história do futebol, após a final da
Champions League, no último sábado.
Neymar se
juntou à uma seleta lista de apenas sete jogadores que conquistaram a Taça
Libertadores e a Champions League. Os dois principais torneios continentais.
Outro feito do craque foi se tornar o primeiro jogador da história, a marcar
gols nos dois jogos das quartas de final, nos dois jogos das semifinais e na
grande final, se tornando artilheiro da competição ao lado de Messi e Cristiano
Ronaldo.
Por fim, o
craque do Barcelona e da Seleção, mostrou o quanto é decisivo em finais de
campeonato. Marcou na final da Champions, da Libertadores, da Copa do Rei, da
Recopa, do Paulista, da Copa do Brasil e
da Copa das Confederações. Em todos estes, foi campeão. Tudo isso com apenas 23
anos.
Quando a
fase não é boa, é fácil cobrar por melhora. Mas quando a fase do nosso
treinador e do nosso camisa 10 é espetacular, temos que aplaudir e esperar um
grande desempenho daqui em diante.
Imagem: esporte.uol.com.br 08/06/15