segunda-feira, 8 de junho de 2015

Por que acreditar na Seleção?





O técnico Dunga desde sua primeira passagem pela Seleção, antes da Copa de 2010, na África do Sul, sempre foi contestado por sua ideologia implantada. Um time que não vai dar show dentro de campo, mas sim focar na vitória, nem que seja por 1x0, priorizando o resultado, à jogar bonito. Além de sua relação com a imprensa, já que era muito arrogante com todos, sendo esta sua principal mudança. Dunga está mais sereno e paciente. E continua com suas convicções de que jogador A ou B terão um lugar na equipe, mesmo que todos não entendam e critiquem. O jogador da vez é Geferson, lateral esquerdo do Internacional. Visto por muitos como uma convocação para valorizar o atleta numa futura negociação.

Porém se olharmos os números de Dunga no comando da Seleção, ele jamais deveria ser contestado.
Só nesta segunda passagem, o técnico brasileiro tem um histórico de 9 jogos e 9 vitórias. Com 20 gols marcados e apenas 2 sofridos.

Ao todo são 69 jogos com 51 vitórias, 12 empates e 6 derrotas.
Com 147 gols marcados e 43 sofridos, conquistou 2 títulos.
Dunga tem nada mais que 80% de aproveitamento no comando da Seleção.

A relação com a torcida também é de confiança na disputa da próxima Copa América. Mais de 80% dos torcedores brasileiros  aprovam os convocados por Dunga. É mais um número expressivo em um momento de investigações na CBF, por corrupção junto à FIFA.

O jogo deste domingo e a vitória por 2x0 diante do México, na Allianz Parque, São Paulo, mostrou que a confiança da torcida brasileira realmente retomada. Mesmo sem o principal jogador do time, Neymar.

Por sinal, é Neymar o jogador que tranquiliza à todos, inclusive o próprio Dunga. Isso porque o camisa 10, já entrou para a história do futebol, após a final da Champions League, no último sábado.

Neymar se juntou à uma seleta lista de apenas sete jogadores que conquistaram a Taça Libertadores e a Champions League. Os dois principais torneios continentais. Outro feito do craque foi se tornar o primeiro jogador da história, a marcar gols nos dois jogos das quartas de final, nos dois jogos das semifinais e na grande final, se tornando artilheiro da competição ao lado de Messi e Cristiano Ronaldo.

Por fim, o craque do Barcelona e da Seleção, mostrou o quanto é decisivo em finais de campeonato. Marcou na final da Champions, da Libertadores, da Copa do Rei, da Recopa, do Paulista, da Copa do Brasil e da Copa das Confederações. Em todos estes, foi campeão. Tudo isso com apenas 23 anos.


Quando a fase não é boa, é fácil cobrar por melhora. Mas quando a fase do nosso treinador e do nosso camisa 10 é espetacular, temos que aplaudir e esperar um grande desempenho daqui em diante. 

Imagem: esporte.uol.com.br   08/06/15

Coluna: Apito Manifesto   Autor: Felipe Lavor