Coluna: Cultura Manifesta Autor: Israel Esteves
Cultura Manifesta vem desta vez a pé. Sim, A Pé. A
banda nos deu o prazer de mais uma entrevista pra nossa querida coluna. Então
vamos andando nesse caminho e seguindo com a entrevista. Confere aí!
Integrantes e suas funções.
Leonardo Monteiro (voz, guitarra, composições)
Bruna Lima (voz)
Tiago Magaldi (guitarra/arranjos)
Fábio Henrique (baixo/arranjos)
Anderson da Silva (bateria / arranjos)
Qual o significado do nome A Pé?
Na verdade o nome descreve a realidade, porque de condução da banda só temos os Mercedes gentilmente cedidos pelo sr. Barata. No mais, é o que fazemos: música honesta e simples, com o coração. A diferença é que nossa música é grátis!
Como começou a história de vocês?
Tudo começou em 2011 quando nosso então guitarrista Júnior
Salomão teve o desejo de formar uma banda para tocar as músicas do Léo
Monteiro, nosso vocalista. Em seguida, o Anderson (baterista) foi apresentado à
dupla, e a partir esse encontro começou a banda.
Com algumas mudanças nos integrantes da banda, como veem hoje a A Pé?
Todos os que passaram deixaram sua marca e fazem parte da nossa história, isso é indiscutível. Somos gratos a cada um que viveu e sonhou o mesmo sonho conosco, principalmente àqueles que nos ouvem e acreditam no trabalho. Hoje estamos mais maduros, afinal já foram 4 anos, mas com a mesma vontade de tocar e divulgar nossa música onde for possível.
Com algumas mudanças nos integrantes da banda, como veem hoje a A Pé?
Todos os que passaram deixaram sua marca e fazem parte da nossa história, isso é indiscutível. Somos gratos a cada um que viveu e sonhou o mesmo sonho conosco, principalmente àqueles que nos ouvem e acreditam no trabalho. Hoje estamos mais maduros, afinal já foram 4 anos, mas com a mesma vontade de tocar e divulgar nossa música onde for possível.
Qual a sensação de terem sua música tocada na
Rádio Cidade?
Foi bom demais. Ainda mais porque foi no meio de um final de
semana onde tocamos em três lugares diferentes e deu tudo certo. De quebra
ainda passamos de fase no Festival de Bandas Independentes (FBI), que rolou no
Rio Rock & Blues, na Lapa. A galera que acompanha a banda deu uma moral violenta,
entraram na página da Cidade, pediram a música, e depois todo mundo
parabenizando, fãs, amigos, parentes, camaradas de Musas... Foi uma bela
recompensa pela correria toda. No momento em que Nrem tocou na rádio, com o
perdão do clichê, dá pra dizer que foi a realização de um sonho. Nosso batera
quase teve um treco. E agora a gente quer mais, quem sabe entrar na
programação? Vai vendo...
"Foi um sonho bom que me aconteceu... " , um trecho de Nrem, primeiro single .Qual maior sonho já realizado e o maior a se realizar?
A gravação da 'Nrem' já foi a realização de um grande
sonho, assim como tocar na Rádio Cidade. Não é bem um sonho, mas nosso objetivo
principal agora é gravar o primeiro álbum da banda, uma gravidez de 4 anos já.
Outro é montar um evento de bandas mais pela nossa área, Oswaldo Cruz e tal,
pra ver se contribuímos pra cena. Temos várias bandas parceiras pra isso,
estamos vendo... Mais pra frente, tocar na Fundição Progresso ou Circo Voador,
com as casas lotadas, seria um bom sonho a se realizar. Por que não? Tem uma
galera da cena independente subindo em grandes palcos por aí, não tem essa de
deixar crescer o bolo pra dividir, a gente quer também, estamos trabalhando
duro pra isso.
Seu primeiro show foi no Rock Bar. Qual foi a primeira
coisa que passou pela cabeça de vocês ao pisarem no palco?
Em primeiro lugar não errar as músicas (rs), e depois se divertir com a galera que foi nos ouvir, os/as camaradas, outros músicos.
Quais são as principais influências de vocês?
Cada um da A Pé vem de musicalidades diferentes, dá pra
dizer muita coisa... O Leo, por exemplo, é o nosso aspirante a Chico Buarque
(um dia ele chega lá). Recentemente descobrimos que Bruna é tambor do tipo
novobaienense, só não nasceu em Niterói. Magaldi vem da escola do blues, mas
cresceu ouvindo MPB. Fábio é o nosso menino Los Hermanos e Belchior. E o
Anderson tem referencias no mau e velho roquenrou. Mas a real é que ninguém é
true de nada e escuta tudo que ache criativo. Não nos propomos a tocar um
"tipo" de música, a música que sai do grupo é o tipo que tocamos. Se
dá pra definir assim ou assado, não temos nada a ver com isso...
Como veem a influência da arte independente
no Brasil?
No Brasil não sabemos, mas no Rio ainda é pouca pro tanto
que é produzido! Como lugar pra tocar que realmente dê uma moral pros músicos
são escassos e concentrados na Zona Sul a coisa fica meio truncada. Crise de
superprodução e subconsumo ,faltam
prateleiras. E como a Ordem dos Músicos é uma piada, não existe união
organizada, nós tentamos nos organizar em coletivos espontâneos, formados por
amizade, na noite mesmo. Às vezes dá certo, às vezes dá merda (heheh) Na
maioria das vezes dá merda mesmo.
O que gostariam de falar ao público?
"E os que foram vistos dançando foram julgados insanos
pelos que não conseguiam ouvir a música."
E o merchand, claro:
Curtam nossa página no facebook (facebook.com/apeoficial)!
Convidamos todos para o lançamento on-line da nossa próxima
canção, no dia 19/07: "Eu queria ser uma tartaruga".
E vamos seguindo... A
Pé!