02/07/15
Coluna: Esporte Manifesto Autora: Bruna Rafaela Araújo
Apesar do Oxigênio ser o elemento químico mais
abundante da terra. Constituindo em sua forma livre cerca de 23% em massa da
atmosfera, 46% da litosfera e mais de 85% da hidrosfera, aparentemente para
Cristovão Borges estava difícil captá-lo. Era perceptível a preocupação do novo
técnico do Flamengo com tantos jogos perdidos.
Reconheceu a péssima atuação do time, em especial no
jogo contra o Vasco na arena Pantanal, em Cuiabá. “Viramos presa fácil”, citou
ele. Após duas derrotas seguidas, o Flamengo já estava na zona de rebaixamento
do Brasileirão. Faltava Movimentação à um dos principais times Cariocas,
perante isto, foi facilmente marcado.
Entretanto, eis que
surge uma luz no fim do túnel – como sempre – para o nosso querido Mengão. Durante o
primeiro tempo o time agiu com uma cautela quase palpável, melhorando sua
tática de jogo um pouco mais no segundo tempo. Então, finalmente aos 9 minutos
deste, veio o tão esperado gol de Emerson Sheik. Independentemente de uma
atuação não tão empolgante, a torcida tem muito a comemorar com o fim do jejum
de vitórias e a saída da zona de rebaixamento.
Frente a toda esta crise pela qual o Flamengo vem passando, uma imensa
dúvida paira. Até que ponto o mau rendimento dos jogadores é, de fato, culpa apenas
do técnico? Cristovão Buarque foi duramente criticado por muitos quando estreou
no Rubro Negro. Apesar de sua vasta experiência em times reconhecidos como
Vasco e Fluminense, sua calma não convencia à muitos.
Entretanto, é visível o mau rendimento de alguns jogadores. Delimitam-se
a fazer o básico em campo e não vestem a camisa do clube além da roupa.Ainda é
uma tarefa difícil para os alguns lidar com adversidades em campo e com o
descontentamento dos torcedores, consequência disto é que muitas vezes
desanimam-se. Grande parte da torcida cai então, encima do técnico. Obviamente
o mesmo tem sua parcela de responsabilidade para gerir uma boa equipe, mas a
gestão de um time vencedor não deve limitar-se à apenas uma pessoa.
Um exemplo que traz certo embasamento a isto, fora quando em 2013,
Vanderlei Luxemburgo montou um excelente time no Grêmio, mas foi
desclassificado e demitido. O que demonstra mais ainda que o significado da
palavra “time” não foi realmente levadoàsério.
Agora, é só esperar por mais jogadas “de trivela” ou tiradas de tinta da
trave. Críticas e crises a parte, o Rubro Negro ainda lidera o ranking com a
maior receita do futebol brasileiro em 2015, o maior ganhador de títulos totalizando 31 e a maior torcida, só o que tá faltando
mesmo, usando um típico jargão esportivo, é um pouco mais de “doação de
sangue”.
Imagem: O Globo
Fonte: globoesporte.globo.com