08/07/15
Coluna: #LiteraManifesto Autor: Alex Gilson
Se “Sense8” fosse um livro, com certeza seria
daqueles que você devora em apenas um dia. A história te prende desde o início,
quando apresenta uma personagem se suicidando “nas primeiras páginas”,
acompanhada de outro personagem que apoia sua morte para poder salvar as
futuras gerações das garras de um cara muito mau, descrito apenas como Whisper
(sussurro).
Nas páginas seguintes, seríamos apresentados a oito
estranhos: Will (Smith), Riley (Middleton), Capheus (Ameen), Sun (Bae), Lito
(Silvestre), Kala (Desai),Wolfgang (Riemelt) e Nomi (Clayton). Cada um deles
representa uma determinada cultura de diferentes partes do mundo. Em seus
cotidianos, todos subitamente têm a visão do suicídio da personagem chamada
Angelica e, a partir de então, eles, de repente, descobrem que estão conectados
de maneira mental e emocional uns aos outros, sendo capazes de se comunicar,
sentir e apoderar-se do conhecimento, linguagem e habilidades de ambos.
A esse dom, é dado o nome de Sensate e o “livro” se
desenvolveria na tentativa deles descobrirem como e porquê eles estão
conectados e o que isso significa. O personagem que nos é apresentado
inicialmente ressurgiria descrito como um homem misterioso batizado de Jonas,
que tenta ajudar os oito personagens. Ele seria aquele típico personagem que
ajuda os protagonistas como Robin, dupla do Batman, Hermione, no “Harry
Potter”,entre outros.
Assim, também, seria desenvolvido o outro estranho
chamado Whisper (vilão) que tenta caçá-los, usando o mesmo poder sensate para
ganhar acesso total à mente deles (pensamentos/visão) depois de olhar em seus
olhos.
Cada capítulo reflete os pontos de vista dos
personagens que interagem uns com os outros, enquanto aprofundam suas origens,
suas diferenças e as experiências passadas que possam uni-los. Além de passar
uma grande lição de tolerância étnica, racial e sexual. O “livro” seria daquele
tipo que te deixa um ensinamento mesmo sem querer, aquele livro que você
recomendaria para amigos e que gostaria de conversar a respeito.
Imagem: Reprodução