Coluna: Cultura Manifesta Autor: Israel Esteves
Tenho mais uma semana o prazer de trazer a arte de
alguém novo. Desta vez, a “Cultura Manifesta-se” através da música da Banda
Cândido. Contam um pouco da produção de seu EP, sua história, essências e
trabalho. Acompanhe.
Integrantes
e suas funções.
A
Cândido é formada pro Pietro Santos no Vocal, Thomas Ferreira na Guitarra,
Hector Ribeiro no Baixo e Raphael Tiago na bateria.
Contem
mais sobre a banda.
Pietro
Santos: A Cândido
surgiu em 2010, quando eu e o Thomas resolvemos montar uma banda e chamamos
mais dois amigos da escola onde estudávamos, na época era Marcello no baixo e
Peter na Bateria. Íamos pro estúdio ensaiar e tínhamos uma proposta de uns
covers dos Anos 80, rock Brasil, e em seguida incluímos o autoral.
Uma
das músicas faz referência aos Ramones. Qual influência deles e de outras do
mesmo gênero na Cândido?
Pietro
Santos: Então, em
“Ela e os Ramones”, é mais uma menção, do que uma influência. Eu escrevi a
música porque notei que nos shows de Rock, vejo mais meninas do que meninos com
a camisa dos Ramones (risos).
Lançaram
o EP Ela há 4 meses. O que mudou nesse tempo?
Hector
Ribeiro: O lançamento
do EP foi um dos maiores passos que nós demos e com isso estamos colhendo
frutos até hoje, assim mostramos qual é o nosso estilo.
Thomas
Ferreira: Com
o EP pronto, a visibilidade da banda aumentou, assim podemos mostrar o nosso
som bem gravado e fiel ao show que apresentamos.
Ainda
sobre o EP. Tiveram a participação de integrantes de outras bandas na produção.
Como foi essa experiência de união?
Thomas
Ferreira: Foi
muito boa. Os produtores do EP, Rodrigo Solidade e Guilherme Benaion nos deram
dicas e ideias muito boas, Rod me ajudou a achar um timbre que eu curtisse.
Hector
Ribeiro: As
participações foram muito importantes para o que é a banda hoje, mostrando como
podíamos evoluir e tocar melhor. Além de criarmos boas amizades.
Com
pausas, mudança de nome e de alguns integrantes, quem é a Cândido de hoje nos
palcos?
Pietro
Santos: Mesmo
não sendo os moleques do banco da escola de antigamente, o Hector segura o
baixo e faz a cozinha com o Raphael na bateria. Hector é amigo de infância e o
Raphaboy de estrada, são dois anos juntos, muitos shows, um EP, e várias
experiências, somam muito desde que entraram, nós evoluímos muito e juntos.
Hector
Ribeiro: A Cândido de
hoje é a verdadeira Cândido, tudo que aconteceu levamos de experiência para o
que realmente somos hoje, mas estamos sempre tentando dar um passo para frente
em direção à evolução da banda.
Qual
a principal mensagem que deixam ao público nas composições?
Pietro
Santos: Vou falar das
letras, que é onde eu manjo um pouco (risos). Em minhas letras eu tento sempre
misturar um sentimento ou emoção, com o cotidiano, falar do que vi e deixei de
ver, coisas que ouvi e de alguma experiência que tive. É o meu ponto de vista,
e quem ouve, tem o seu sobre aquilo que escrevi, nem sempre sendo o mesmo que o
meu, ou tendo mesmo sentido, como em “A Carta”. É como se um escravo falasse o
que passou, até se libertar, muitos já me perguntaram se é gospel, mas não tem
esse sentido.
Tiveram
origem na banda E1/2, que nasceu nos tempos de escola, assim como várias outras
bandas. No surgimento, imaginaram chegar aonde chegaram hoje? Onde se imaginam
no amanhã?
Thomas
Ferreira:
Não imaginava que a galera ia acompanhar a banda da forma que acompanha hoje,
mas almejava que desse tudo certo.
Hector
Ribeiro: Imaginar até
que sim, mas não da forma que está, podemos dizer que é um sonho o que esta
acontecendo hoje com a Cândido, mas a gente sonha chegar ainda mais longe, do
mesmo jeito que o nosso presente era um sonho, espero que o nosso futuro também
seja o que sonhamos.
Pietro
Santos: É
mentir, dizer que a gente não sonha, ou imagina, mas a gente não sabe como vai
ser até que as coisas aconteçam, com muito trabalho é claro. Foram 5 anos só
tocando, para gravar foi uma grande experiência, e a receptividade do trabalho
está sendo gratificante. Ouvir a galera cantando nos shows, e as críticas, isso
é maneiro demais. E para o futuro, evoluir mais, tocar mais, lançar mais
trabalhos, e eu espero poder viver de música.
Clipe de "Depois do cinema"
“Depois
do cinema” tem mais de 6 mil acessos. A que atribuem o sucesso do clipe?
Hector
Ribeiro: O clipe era
uma coisa muito esperada por todos, então todo mundo queria ver. Além disso,
muitos que assistiram ao clipe entenderam a essência que o clipe quer passar, e
viram também que foi uma coisa feita por amizades e com um resultado lindo.
Pietro
Santos: É o que o Hector falou, muita gente estava esperando, a galera entendeu
a essência do clipe, e quando se faz algo com carinho, ele acaba atingindo as
pessoas, acho que é isso (risos).
O
que gostariam de falar ao público?
Pietro
Santos: Vão aos shows
além de curtirem as páginas das bandas. Nós, e todas as outras bandas independentes,
precisamos de público. N O aceitem tudo que impõem a você, se você gosta de
rock, e quer o novo, também deve procurar e não ficar esperando. Mostre aos
amigos a banda que gostou, leve seus amigos aos shows, se teu amigo tem banda,
vai ao show e pague para isso. Nenhum integrante de banda morde não hein, peçam
mesmo pra tirar foto com os caras da banda de abertura, no geral são mais
maneiros que os artistas principais (risos).
Hector
Ribeiro: Queria
dizer para todos, que curtam a banda pelo que realmente somos. Vejam nossas
ideias, nossas essências tanto na musica, quanto no palco, e que vejam também,
que tudo o que fazemos é de verdade, que é feito com corpo e com a alma.
Curtiram os caras? Quer saber como encontrá-los, ver
melhor o trabalho?
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Download do EP - candidooficial.wix.com/candidorock
Plataforma BreakTime Sessions breaktimesessions.redbull.com.br/banda/Candido
Imagens: Divulgação: Jéssica Andrade