27/03/16 - Coluna: Cronicrando Autor(a): Bruna Rafaela
Certo dia um casal de namorados conversavam sobre o
amor ....
Suas maiores dúvidas não eram nem sobre o sentimento
em si, mas sobre o que o recobre, a intimidade! Pois é, aquela tal coisa que
existe entre todos os casais, sejam eles orientais, ocidentais, crédulos ou
incrédulos, tampouco importa, ela está ali em diferentes doses e formatos.
Admitamos que as vezes chega a ser quase uma vizinha chatinha, nos coloca em
situações embaraçosas, mas fato é, que é necessário que ela esteja ali. Muitos
veem só o lado complicado dela, mas esquecem de vislumbrar as suas multi facetas
coloridas e apaixonantes. Isto acontece
porque geralmente a atrelamos basicamente à sexo, mas ela não deveria andar de
mãos dadas com o emocional? Afinal, intimidade vem de íntimo, que por sua vez
vem de particular, ou seja, algo que deve ser maravilhoso entre um casal, uma
parceria, quase um olhar secreto.
Intimidade não é saber a cor da calcinha ou do
sutiã... Intimidade é saber a cor dos sonhos, o tom do humor, da pirraça e do
carinho quando quer se expor. Intimidade é saber a cor dos olhos quando choram,
a curva exata dos lábios quando sorriem. Intimidade não é ver alguém se despir
das roupas.
Intimidade é ver alguém jogar seu orgulho no limbo,
se despir de suas verdades incontestáveis, das suas certezas absolutas, dos
seus medos e barreiras. Intimidade é quando nossos sonhos pairam e caminham
sobre o sonho de alguém, então tudo se torna macio e a vida respira como
seda...
Intimidade é acender um só candelabro para a
caminhada de ambos..
Intimidade é amor, é entrega, não a entrega do
corpo.
Mas sim a entrega mais difícil: a entrega do
coração!
Entendendo desta forma, fica fácil resolver questões
como quando o marido acordar de manhã e dar de cara com a esposa de cabelo em
pé, ou quando a esposa pega as meias sujas do marido.
Ahhh, pegue os cabelos em pé, as meias sujas e leve
ambos para um bom banho quente debaixo do chuveiro.
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